HISTÓRIAS DE VIDA-AGOSTO 13
A
força do amor
Certa vez,
dois rapazes brasileiros foram passear no Japão. Um sabia falar um pouco de japonês
e se tornou intérprete do colega.
Lá, justamente
o que não sabia japonês gostou de uma garota japonesa, e ela também gostou dele.
Voltando para o Brasil, ele estudou japonês, aprendendo essa língua difícil,
unicamente para corresponder com a menina. No fim, os dois se casaram.
O amor torna
fácil o que é difícil, possível o que parece impossível. Quando nós amamos uma
pessoa, fazemos tudo por ela. Jesus amava a Deus Pai, por isso achou fácil a missão
que dele recebeu, que foi nos salvar. E dedicou-se a ela de corpo e alma.
“Jesus
percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho
do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade” (Mt 9,35).
Muita gente se
admira pelo fato de o padre e a religiosa não se casarem. O amor vai além, é
mais forte que tudo. Deus é amor.
Que Maria
Santíssima, a Rainha das vocações, nos ajude a descobrir e seguir a missão que
Deus tem para cada um de nós.
Maria
Goretti e Alexandre
Santa Maria
Gorettti era uma adolescente italiana que foi assassinada dia 06/07/1902.
Família pobre,
da roça, os pais trabalhavam numa fazenda. O filho do fazendeiro, chamado Alexandre,
encantou-se por ela, que era uma mocinha muito linda. Ele tentava seduzi-la,
mas Goretti sempre lhe dizia: “Não podemos fazer isto, é pecado!”
Quando o pai
de Goretti faleceu, a mãe continuou trabalhando na fazenda, para sustentar os
filhos, e Goretti, a mais velha, ficava em casa cuidando dos irmãozinhos.
Um dia, ela
estava sozinha em casa, Alexandre entrou. Quis forçá-la a ter relação sexual
com ele. Diante da resistência inquebrantável da menina, ele pegou uma faca que
encontrou na cozinha e lhe deu catorze facadas!
Logo depois, a
mãe chegou e ela, ainda viva, contou o que havia acontecido, mas disse: “Eu
perdoo o Alexandre. Lá no Céu, pedirei a Deus por ele. Quero que ele esteja ao
meu lado eternamente no Céu”.
Minutos
depois, Goretti morreu. O rapaz foi condenado a vinte e sete anos de prisão.
Quando terminou de cumprir a pena, tornou-se monge contemplativo. Ele assistiu,
em 1950, a canonização de Santa Maria Goretti, ao lado da mãe dela, Dona
Assunta.
Com toda certeza,
Deus atendeu o pedido de Goretti e Alexandre está ao seu lado no Céu, por toda
a eternidade.
Outro caso
semelhante aconteceu com Santo Estêvão, conforme relata At 7,58-60: “Arrastaram
Estêvão para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixavam
seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo, e apedrejavam Estêvão, que
exclamava: ‘Senhor, não os condenes por este pecado’. Com estas palavras, adormeceu”.
Santo
Agostinho explica que foi essa oração de Estêvão que levou Deus a converter Saulo,
que se tornou o nosso querido S. Paulo apóstolo.
Que Santa
Maria Goretti e Santo Estêvão nos ajudem a perdoar os nossos inimigos e rezar por
eles.
A
noviça no restaurante chique
Certa vez, uma
família rica convidou uma noviça para jantar com eles em um restaurante de
luxo. A Madre permitiu e a jovem foi.
Mas, na hora
da refeição, ela ficou tão chocada com uma cena que viu, que até perdeu o apetite.
Do lado de fora do restaurante, havia várias crianças maltrapilhas e famintas, olhando
pelas janelas de vidro transparente.
Já a família
que a convidou estava acostumada com a cena e nem percebeu o mal-estar da
menina. Também os outros comensais, e os garçons, viam aquilo como coisa normal.
O noviciado é
uma escola de vida e de fé. Ali, o Reino de Deus é levado a sério. E os choques
com o mundo pecador surgem inevitavelmente. É assim que o mundo novo vai sendo
configurado na cabeça e na vida dos noviços.
Maria
Santíssima ficou tão revoltada com o mundo desigual e injusto do seu tempo, que
desejou uma inversão radical: “O Senhor vai encher de bens os famintos e
despedir os ricos de mãos vazias”. Mãe dos oprimidos, rogai por nós.
O
noivo que queria casar-se
Certa vez, um
noivo procurou o padre, a fim de combinar o casamento. O padre estava em sua sala
de atendimento, sentado e escrevendo algo em um papel sobre a mesa. Ao ouvir o
desejo do moço, perguntou-lhe:
- “Você sabe o
catecismo?”
- “Sei sim
senhor”.
- “Então me
diga: Quantos deuses há no céu?”
O rapaz não
sabia. O padrinho, que estava atrás, aproveitou que o padre olhava para seus escritos
e fez o gesto de um dedo para cima. O moço disse:
- “Eu sei,
senhor padre. Há um Deus no céu”.
- “Muito bem.
E quantas pessoas há em Deus?”
Agora
enroscou, pensou o noivo. E olhou disfarçadamente para o padrinho. Este levantou
a mão com três dedos para cima. O noivo disse na hora:
- “Eu sei
também, senhor padre. Há três em pé e dois deitados”. Isso porque o padrinho,
ao levantar os três dedos, deixou dois curvos.
Para
crescermos na fé, precisamos conhecer mais profundamente as verdades nas quais
acreditamos. Senão a nossa fé pode ficar ingênua, e podemos cometer os maiores
gafes.
Isabel elogiou
a fé da prima: “Feliz aquela que acreditou, pois aquilo que lhe foi dito da
parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1,45). Maria Santíssima conhecia bem o
catecismo do seu tempo. É o que ela nos mostrou em seu hino Magnificat. Que nós
também cresçamos no conhecimento da nossa religião.
Deus
gosta da simplicidade das crianças
Certa vez, um
bebezinho ficou doente, e ia cada vez pior. A família era pobre, simples e morava
na periferia. Já haviam feito de tudo, mas a criança não sarava.
Um dia, de
manhã, o pai falou: “Só um milagre pode salvar o nosso filho”.
O irmãozinho
mais velho, pensando que milagre fosse remédio, ajuntou suas moedas e foi à
farmácia. Lá, disse ao balconista: “Eu quero comprar um milagre”.
O balconista,
naturalmente, estranhou o pedido. Mas, vendo a inocência do garoto, perguntou-lhe
para quê. Ele explicou a história.
Estava na
farmácia um médico pediatra. Ele ouviu a conversa e resolveu ajudar aquela família.
Foi com o
menino até a casa dele para ver o caso. Acabou internando o bebezinho e ele sarou.
Portanto, o milagre acabou acontecendo.
É pela fé e
pela simplicidade que conquistamos o coração de Deus. Ele gosta de atender pessoas
que o amam e acreditam com firmeza nele. Pessoas que são bem intencionadas e
obedecem aos seus mandamentos.
Maria
Santíssima tinha todos esses requisitos. Foi boa esposa, boa vizinha, boa
parente, boa amiga, e a melhor de todas as mães. Santa Maria, rogai por nós.
Marido
fiel
Havia, certa
vez, um casal que morava na roça e não tinha filhos. Um dia, a esposa resolveu
abandoná-lo e ir morar com outro homem.
O esposo ficou
muito abatido, mas levantou a cabeça. Como não tinha quem cozinhasse para ele,
deixou a roça e mudou-se para a cidade. Arrumou emprego e morava numa pensão.
Os anos se
passaram e ele nunca mais teve notícia da esposa.
Um dia, ele a
viu na rua. Estava acabadinha, mal vestida e triste. E o pior: Carregava uma
sacola e pedia esmolas.
Ele foi
seguindo-a, disfarçadamente, e a viu entrar em um bar. O esposo foi depressa e
entrou pela outra porta, sem que ela o visse. A mulher começou a pedir ajuda
para todos os homens que estavam ali.
Ele
aproximou-se dela por trás e lhe deu todo o dinheiro que tinha. E logo se escondeu
atrás de uma coluna, para que ela não o reconhecesse.
A mulher
estranhou a generosidade, mas aceitou a ajuda e agradeceu com um “muito obrigado”,
mesmo sem ver quem era.
Ele procurou o
dono do bar e lhe pediu que desse para aquela mulher duas refeições por dia,
que ele pagaria.
Mas, enquanto
ele falava isso, ela reconheceu a sua voz. Chorou de vergonha, mas o marido a
acalmou, dizendo-lhe: “O que passou, passou. Vamos reiniciar a nossa vida a
dois, conforme juramos no Altar”.
Esse senhor
agiu como Deus que, mesmo após a nossa traição pelo pecado original, não desistiu
e fez conosco uma Nova Aliança.
De nossa
parte, tanto pelo pecado original como pelos nossos pecados pessoais, mostramos
que somos fracos. Deus nos conhece, por isso Jesus nos deixou diversos meios de
perseverança: A Eucaristia, a oração, a leitura da Bíblia, a caridade...
Queremos ser
como Maria Santíssima: Olhar para Deus, abrir os braços e dizer: “Eis aqui o
escravo, a escrava do Senhor. Faça de mim o que o Senhor quiser”.
A
máquina de fazer café
Certa vez, um
senhor brasileiro estava viajando pela Europa e resolveu entrar em uma lanchonete
para tomar um lanche. Lá, ficou sabendo que a casa tinha uma máquina de fazer café,
mas estava quebrada e ninguém sabia consertá-la.
Ele pediu para
ver a máquina. Observou-a, pediu licença e em poucos minutos a consertou.
Diante da
admiração de todos, ele explicou: “Esta máquina é brasileira, e eu sou o fabricante
dela”.
Deus é o nosso
fabricante. Por isso, ele nos conhece bem. Conhece também a natureza com a qual
lidamos, pois foi ele quem a fez. Se surgir qualquer problema, vamos procurar a
Deus.
Maria
Santíssima é a fina flor da criação. “Quem poderá definir o encanto que há no espelho
do teu olhar?”
A
jovem Luísa
Luísa era uma
jovem bonita e cristã comprometida. Junto com seu grupo de jovens, ela visitava
o asilo da cidade, chamado Pequena Casa da Providência.
A menina
gostava de passar a tarde do domingo na Pequena Casa da Providência, conversando
com os velhinhos e ajudando em alguma coisa. Achava muito bonito o trabalho dos
funcionários e dos voluntários.
Durante as
férias, ela passou vinte dias trabalhando na instituição, que o povo chamava de
asilo. Sua identificação com a obra cresceu. Via Jesus em cada vovô e vovó.
No começo,
conta ela, foi difícil. Os idosos, na maioria inválidos, não reconheciam o trabalho
dela, nem agradeciam. Pelo contrário, alguns eram exigentes, outros reclamavam
à toa...
Mas Luísa
procurava compreendê-los e adaptar-se ao jeito de cada um. Ela levava na brincadeira
as broncas.
Luísa deu o
seguinte testemunho: “Dia após dia fui compreendendo que, para servir na Pequena
Casa da Providência, eu precisava tornar-me pequena também. Junto daqueles asilados,
eu compreendi uma coisa muito bonita: A felicidade encontra-se na valorização
das pequenas coisas”.
Depois de
haver superado as dificuldades, Luísa sentiu uma felicidade imensa. “De repente”,
disse ela, “eu me dei conta de que devia abandonar tudo e dedicar a minha vida
à Pequena Casa da Providência”.
E foi isso que
ela fez. Hoje chama-se Irmã Luísa. Desapegou-se até da Pequena Casa da Providência.
A sua vida está nas mãos de Deus, que age através das suas superioras. Ela gosta
daquela frase: “Onde Deus me plantar, aí quero crescer e florir”.
Nesta moça,
nós vemos a mão de Deus, que vai nos guiando passo a passo em direção à missão
para a qual ele nos criou.
A ociosidade é
a mãe de todos os vícios. Quem vive à toa, ou gasta o tempo livre em futilidades,
dificilmente descobrirá o chamado de Deus.
Maria
Santíssima gostava de ouvir a Palavra de Deus, que chegava a ela, às vezes, de
forma inédita. Também conosco acontece isso, como foi o caso da Ir. Luísa, à
qual a Palavra de Deus chegou através da Pequena Casa da Providência. “Maria do
sim, ensina-me a dizer meu sim”.
O
poeta apaixonado pela lua
Li Po, também
chamado Li Bai, foi um dos maiores poetas românticos chineses. Viveu no Séc. VIII.
Ele é o criador do gênero poético chamado Ai-kai. O seu mais famoso poema é intitulado
Bebendo Sozinho ao Luar.
Li Po era
apaixonado pela lua. Não se casou por isso, porque a sua única paixão era a
lua. Era um cachaceiro. Bebia de frustração, por não poder chegar perto da sua
amada e abraçá-la.
Suas poesias,
de uma beleza singular, são quase todas cantos à lua. Como ficar olhando para a
lua cansa o pescoço, ele ia, à noite, para um lago perto de sua casa, entrava numa
canoa, remava até o meio do lago e ficava quietinho para a água parar. Depois,
ficava olhando o reflexo da lua na água e namorando-a, com a garrafa de whiskey
ao lado.
Numa noite,
ele estava tão bêbado que quis abraçar a sua amada. Do barco, pulou com os
braços abertos na água, e morreu afogado.
Existe nos
céus outro amor para nós, muito melhor que a lua. Este é real e desceu até nós,
a fim de nos salvar. Chama-se Jesus Cristo.
Maria
Santíssima é chamada a Mãe do Belo amor. Ela é comparada com a lua, porque reflete
para nós a Luz infinita do Sol que é Cristo. Vamos, como uma criança, jogar-nos
nas mãos dela sem medo, pois ela nos abraçará com certeza.
Os
loucos e os sete muros
Certa vez,
dois loucos, o João e o Pedro, resolveram fugir do manicômio. Acontece que eles
tinham de pular sete muros altos. “Isso nós conseguimos”, disseram um ao outro.
E começaram.
Quando
terminaram de pular o segundo muro, o João disse: “Pedro, você está cansado?”
“Não”, respondeu o Pedro. “Então vamos continuar”, falou o João.
Pularam o
terceiro e o quarto muro. O João perguntou de novo:
- “Pedro, você
está cansado?”
- “Não.”
- “Então vamos
continuar.”
Quando
terminaram de pular o sexto muro, o João perguntou: “Pedro, você está cansado?”
“Estou”, respondeu o Pedro. “Então vamos voltar”, decidiu o João. E pularam de
volta todos os seis muros, ao invés de pular apenas um que faltava.
E assim, por
causa de um muro, os dois perderam a oportunidade de alcançar a liberdade e
deixar de ser loucos.
Quem abandona
um curso no último ano, a não ser por um motivo muito especial, comete essa
loucura.
Quem abandona
o casamento, idem. A felicidade exige perseverança, exige continuar a luta até
o fim. “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de
Deus” (Lc 9,62).
A oração é uma
porta aberta ao infinito. Através dela, Deus nos dá a graça da perseverança,
entre tantas outras.
“Ensina teu
povo a rezar, Maria, Mãe de Jesus!”
A
lição do lápis
Nós somos como
o lápis. O lápis precisa da mão para que escreva; nós precisamos de Deus que
nos dirige. Assim como a mão, Deus nos dirige, mas não dispensa a nossa marca,
o nosso jeito.
No lápis, o que
importa não é a madeira, ou a forma exterior, mas o grafite que está dentro; vamos
cuidar do que está dentro de nós, que são as virtudes e a graça de Deus. O
importante é quem somos, não a nossa aparência. “Teu Pai, que vê o que está
escondido, te dará a recompensa” (Mt 6,4).
De vez em
quando, o lápis precisa do apontador. Isso faz com que ele sofra um pouco, mas
no fim ele está mais afiado; precisamos renovar-nos periodicamente.
O lápis
permite que usemos a borracha para apagar o que ele faz de errado. Nós temos os
nossos pais, parentes e amigos que de vez em quando nos fazem a correção
fraterna, a qual nos ajuda a crescer.
Finalmente, o
lápis sempre deixa uma marca. O mesmo acontece conosco. Tudo o que fazemos na
vida vai deixar traços, que é o nosso testemunho ou contra testemunho.
Que aprendamos
as lições do lápis.
Maria
Santíssima vivia na simplicidade e sem preocupação de aparecer. No entanto, sua
marca ficou, e todas as gerações a chamamos de bem-aventurada. Que ela nos
ajude.
O
revólver, a faca e o Terço
Havia, certa
vez, um homem que era muito bravo e violento. Andava sempre com um revólver na
cintura, e do outro lado uma faca. Todo mundo no bairro tinha medo dele. A esposa
tentava mudá-lo, mas não conseguia.
A esposa
arrumou um Terço, deu para ele e disse: “Só peço uma coisa para você: Ande sempre
com este Terço no bolso. Não o abandone para nada”.
O homem
começou a carregar o Terço, o revolver e a faca. Tempo depois, largou o revólver
e ficou com a faca de um lado e o Terço do outro. Dizia para a esposa: “A faca
eu carrego porque preciso dela de vez em quando, para descascar uma laranja
etc”. A esposa ficava calada, mas continuou rezando.
Logo ele
deixou também a faca e ficou só com o Terço.
Quem contou
essa história foi o filho desse senhor. Ele concluiu: “Foi assim que meu pai
morreu, como um homem pacífico e bom”.
Nossa Senhora
é mãe. Devagarinho, ela vai mudando os corações dos seus filhos e filhas. Se
carregarmos o Terço, já é um bom começo.
“Quem semeia
ventos, colhe tempestade.” Quem semeia paz, colhe paz e alegria. Maria Santíssima
não semeou ventos, e sim paz, pois nos deu o seu Filho, que é a própria paz
encarnada. Por isso nós a chamamos de Rainha da paz.
A
felicidade está na ponta de uma corda
Havia, certa
vez, uma vila rural cujo povo era muito individualista. Eles não se ajudavam em
nada.
Um dia, chegou
um senhor e espalhou a notícia: “Em um poço abandonado, na ponta de uma corda,
está a felicidade”.
As pessoas
começaram a procurar o tal poço. Um dia, um homem o achou. Era um poço muito
fundo, e dele saía uma corda com um bom pedaço para fora. O homem logo pensou:
Vou puxar essa corda e ficar com a fortuna só para mim.
Mas não
conseguiu, pois o objeto era muito pesado lá no fundo. Ele chamou um amigo. Os
dois também não conseguiram. Chamaram outro, mais outro, os jovens, as mulheres...
Até que todo o povo da vila se reuniu para puxar a corda.
E conseguiram
retirar. Mas, que decepção! Era uma pedra. Uma enorme pedra, sem valor nenhum.
Entretanto,
dali para frente, o povo aprendeu a se unir, a lutar juntos, e todos ficaram
mais felizes. E descobriram que o sábio estava certo: A felicidade estava na
ponta da corda, mas não naquela ponta lá do fundo do poço, e sim na ponta de cima,
na qual todos se uniram.
A felicidade,
a bem-aventurança, não cai pronta diante de nós. Às vezes ela está justamente
na luta, no fato de nos unirmos para vencer um grande obstáculo.
Quando Isabel
recebeu Maria em sua casa, disse, exultando de alegria: “Feliz aquela que acreditou”
(Lc 1,45). Que a Mãe de Jesus nos ajude a encontrar a felicidade, inclusive esta,
a felicidade que nasce da união.
O
menino chamado diabo
Certa vez, um
missionário chegou a um povoado para começar as Santas Missões. Enquanto montava
o som na capela, um menino de uns seis anos estava sempre perto dele. O padre
perguntou: “Como você se chama?” Ele respondeu: “Diabo”.
O padre achou
que era brincadeira, mas percebeu que a criança falava sério. Chegou perto dele
e, com carinho, disse: “Meu bem, qual é o seu nome”. “Diabo”, repetiu o garotinho.
O padre não
entendeu a atitude, mas disfarçou e disse: “Onde você mora?” “No inferno”,
respondeu a criança.
O padre ficou
ainda mais curioso e disse: “Onde fica o inferno?” “Ali”, respondeu o menino,
apontando para a sua casa. “Vamos lá?” propôs o padre. “Vamos”, disse o menino,
e até pulou de alegria.
Quando estavam
chegando perto da casa, o padre já entendeu tudo. Ouviu a mãe gritar: “Onde
está aquele diabo daquele menino?”
A mãe vivia
xingando o pobrezinho de diabo e dizendo que a casa era um inferno. O menino,
na sua inocência, pensava que era isso mesmo, apesar de não saber o que significam
as palavras diabo e inferno.
Claro que quem
age como aquela mãe não é luz do mundo nem sal da terra. Pelo contrário, é
fermento do mal e do pecado, além de escandalizar as crianças.
Maria
Santíssima é uma luz forte e bonita. Ela continua até hoje iluminando o mundo. Que
ela nos ajude a não escandalizar os pequeninos.
João
Eduardo
João Eduardo
era um pai de família e líder da sua Comunidade rural, no Estado do Acre.
Em 1980, o
governo, no seu programa de reforma agrária, desapropriou uma grande área, e
encarregou o João Eduardo de fazer a distribuição dos lotes de terra para as
famílias dos agricultores sem terra da região.
Durante esse
trabalho de distribuição, João descobriu que havia um atravessador vendendo
lotes do assentamento. João procurou-o, pediu que ele parasse com aquele ato
ilegal, e disse que ia denunciá-lo, caso continuasse. O atravessador o ameaçou
de morte, se o denunciasse. E continuou vendendo lotes do assentamento. João
Eduardo o denunciou. E não deu outra: Foi assassinado dia 18/01/1981.
O Espírito
Santo nos dá coragem para enfrentar até ameaças de morte, a fim de fazer o
Reino de Deus acontecer. João Eduardo sabia que a nossa existência não termina
na morte. E ele acreditava que, se fosse assassinado, a providência divina não
abandonaria a sua família, como de fato não abandonou.
Após a
ascensão, os discípulos foram para Jerusalém e ficaram reunidos, aguardando a
vinda do Espírito Santo que Jesus havia prometido. E ali, “todos eles perseveravam
na oração em comum, junto com algumas mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus”
(At 1,14). Vamos convidar Maria para estar também em nosso meio, a fim de nos
ajudar nas horas difíceis.
Os
defensores do ninho da rolinha
Certa vez, uma
rolinha chocava tranquilamente seus ovinhos no ninho, construído no galho de
uma árvore bem alta. De repente, apareceu uma cobra, ameaçando laçar o ninho e derrubá-lo.
A pobre rolinha gritou, pedindo socorro.
Vinha passando
um macaco e se ofereceu para atirar pedras na cobra. Mas a rolinha respondeu:
“Assim não. As pedras podem atingir também os ovos!”
Passou um
elefante e se ofereceu para derrubar a árvore, usando sua poderosa tromba, e assim
espantando a cobra. “Também não quero”, respondeu a rolinha. “Com essa violência
toda, você acaba com o meu ninho!”
A rolinha
chamou as formigas que passavam ali perto: “Irmãzinhas, ajudem-me!” Vieram as
formiguinhas, aos milhares. Subiram na serpente por todos os lados e a devoraram.
Deus nos deu a
inteligência. Com ela, podemos conseguir tudo o que queremos, sem destruir a
natureza.
“Quando chegou
a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher, a fim de
que fôssemos adotados como filhos de Deus” (Ef 4,4-5). Essa foi a grande vocação
da Mãe de Jesus, e ela a cumpriu com muito amor. Que a Mãe do Salvador nos ajude
a cumprir também com alegria a nossa vocação.
O
sino no pescoço do gato
Havia, certa
vez, uma família de ratos. Estava indo tudo bem, até que apareceu por ali um
gato. O gato estava fazendo o maior estrago. De vez em quando, pegava um rato e
comia.
Os ratos se
reuniram para resolver o problema. Após muita discussão, e várias opiniões, um
ratinho deu a seguinte ideia: “Vamos amarrar um sino no pescoço do gato. Assim,
quando ele se aproximar, nós perceberemos e nos esconderemos”.
Mas ninguém
teve coragem de fazer o serviço. Estão até hoje esperando o corajoso.
O Espírito
Santo não só nos dá coragem, mas nos ilumina e orienta, indicando os meios eficazes
e possíveis para não cairmos nas garras do pecado.
A serpente é
inimiga de Maria Santíssima, porque esta ajudou seu Filho a ferir a sua cabeça.
Desde a concepção, Maria foi libertada do pecado. Que ela nos ajude a sermos
fortes na fé, alegres na esperança e solícitos na caridade. Assim conseguiremos,
nós também, ferir a cabeça da serpente enganadora.
O
feitiço virou contra o feiticeiro
Certa vez, uma
família fez uma festa para celebrar as bodas de prata do casal. Primeiro, participaram
da Santa Missa e, em seguida, ofereceram um churrasco para os parentes, amigos
e vizinhos.
Quando a carne
estava pronta, o filho mais velho desligou o som e convidou todos a uma oração.
Um rapaz mal educado
zombou daquele que fez a oração. Terminada a prece, ele disse em tom de deboche:
“Acho que eu fui o único que não rezei”.
Uma senhora
líder da Comunidade ouviu e não deixou por menos. Ela disse: “Não. Não foi só
você que não rezou”. E, apontando para dois gatos e um cachorro, falou: “Eles
também não rezaram”.
O rapaz quis
dar uma de bonito e saiu-se mal. Foi buscar lã e saiu tosquiado.
“Pedi, e recebereis”.
A festa do amor que circula dentro da Santíssima Trindade é estendida à família.
Nada mais natural que agradecer a Deus, ao celebrar 25 anos de vida matrimonial.
Que o nosso
bom Deus nos ilumine e dê forças para, como essa senhora, enfrentar as ondas do
mal, de forma criativa e inteligente.
Maria
Santíssima é a Rainha dos profetas. Que ela nos ajude a dizer a palavra certa,
na hora certa, do jeito certo e para a pessoa certa.
Um
presente valioso, mas condicionado
Havia, certa
vez, um rei muito rico e generoso. Ele resolveu dar a um súdito um presente: Todos
os dias ia colocar na conta do súdito 1.440 Pesos, que era a moeda do reino.
Isso por tempo indeterminado.
Entretanto,
havia uma condição: O súdito devia gastar todo o dinheiro naquele dia. Se não
gastasse tudo, a sobra voltaria para a conta do rei.
Assim
aconteceu durante muito tempo. O súdito, feliz, comprou tudo o que queria e
ainda sobrava dinheiro.
Um dia, sem
aviso prévio, o rei interrompeu a doação.
A história é
simbólica. O rei é Deus, o súdito somos nós e o dinheiro é o tempo. Todos os
dias, Deus nos dá 1.440 minutos. Isto é uma graça incalculável. A nossa vida é
um tesouro valiosíssimo.
Além do tempo,
ele ainda acrescenta outros benefícios, como a sua ajuda, e a presença do Espírito
Santo com os seus sete dons. O que ele pede é que aproveitemos o nosso tempo,
seja para o nosso bem, seja para o bem do próximo, pois no dia em que menos
esperarmos, a doação é interrompida pela morte.
Se
aproveitarmos bem o nosso tempo, na prestação de contas ouviremos do Rei: “Parabéns,
servo bom e fiel!... Vem participar da alegria do teu Senhor!” (Mt 25,23).
Maria
Santíssima utilizou e desenvolveu ao máximo os seus talentos. Que ela interceda
por nós.
O
susto saudável
Certa vez, um
homem estava dirigindo numa velocidade acima da permitida. De repente, olhando
pelo retrovisor, viu um carro de polícia. Agora estou multado, pensou. O
policial dava sinal para ele parar. O homem parou.
Quando ele viu
o policial, ficou aliviado. Era um conhecido seu. Saiu do carro e foi, sorrindo,
com os braços abertos, ao encontro dele.
Mas o policial
permaneceu sério, e lhe disse secamente: “Por favor, sente-se no seu carro e
aguarde”.
Em seguida, o
guarda foi para a traseira do veículo infrator e começou a escrever. Pronto,
pensou o homem, posso até perder a minha carteira.
De raiva, nem
abriu o vidro. Um minuto depois, veio o guarda. Ele fingiu que não o viu e
continuou olhando para frente.
O guarda bateu
no vidro. Ele abriu só uma fresta. O policial entregou-lhe um papel e disse:
“Pode continuar sua viagem”. O infrator ligou o carro e foi, sem se despedir do
amigo.
Lá na frente,
parou e foi ler o papel. Viu logo que não era formulário de multa, e sim um bilhete.
Estava escrito: “Caro Adolfo, eu tinha uma filha linda, que eu adorava. Infelizmente,
ela morreu atropelada por um carro em alta velocidade. Era nossa única filha.
Eu e minha esposa, até hoje, não conseguimos superar a dor. Você tem três
filhos. Por favor, tome cuidado, e reze por nós. Seu amigo, Jaime”.
“O amor é
benfazejo... Não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele
desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo” (1Cor 13,6-7).
Maria
Santíssima dedicou sua vida a Deus e ao próximo. Que ela nos ensine a respeitar
a vida, especialmente no trânsito.
O
colar de turquesa azul
Certa vez, uma
garotinha entrou em uma loja de joias. Olhou as vitrines e, quando viu um colar
de turquesa azul, seus olhinhos brilharam. O dono da loja estava observando do
balcão.
Ela chegou
para ele e disse: “O senhor podia embrulhar aquele colar ali? É para minha irmã
mais velha. Desde que minha mãe morreu, ela cuida de nós. E hoje é o aniversário
dela”.
O dono da loja
olhou desconfiado para a menina e perguntou: “Quanto de dinheiro você tem?”
Ela, sem hesitar, tirou do bolso da saia um lenço todo amarrotado e foi desfazendo
os nós. Colocou-o sobre o balcão, feliz, e perguntou: “Isso dá?” Eram apenas
algumas moedas.
O dono da loja
foi para o interior do estabelecimento, colocou o colar em um estojo, embrulhou
com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde. E
disse: “Leve com cuidado”.
A menina saiu
feliz. Ainda não acabara o dia e uma linda jovem apareceu na loja. Colocou
sobre o balcão o já conhecido embrulho e perguntou: “Este colar foi comprado
aqui?” “Sim”, respondeu o dono.
- “E quanto
custou?”
- “Ah! o preço
de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o
vendedor e o cliente”.
- “Mas minha
irmã tinha somente algumas moedas!”
O dono pegou o
estojo, refez o embrulho com carinho, devolveu-o à jovem, dizendo: “Parabéns a
você. Não só pelo aniversário, mas pela dedicação aos seus irmãozinhos. Este
presente de sua irmã é também meu”.
O silêncio
encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pela face da emocionada jovem,
enquanto abraçava aquele bondoso senhor.
O nosso amor
se manifesta de muitos modos: Cuidando dos irmãos na falta da mãe, comprando um
presente valioso com apenas algumas moedas, compreendendo e participando do
sentimento de gratidão de uma criança...
“Porei
inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te
ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3,15). Maria é para a Igreja
motivo de grande alegria, pois participou diretamente na obra redentora de
Jesus. Que ela interceda por nós.
Uma
criança evita um grande desastre
Conta-se que,
na Holanda, aconteceu um fato interessante: Um dia, um menino estava perto de
uma represa e de repente viu que apareceu na barragem um buraquinho, pelo qual
começou a esguichar água. Mais que depressa, o garoto foi lá, enfiou o seu
dedinho no buraco e o tampou.
E começou a
gritar, pedindo socorro. O guarda da represa ouviu, chamou imediatamente a
equipe de manutenção e o problema foi resolvido. Na verdade, quem salvou a
represa foi aquele garoto, pois se ele não tampasse, a água ia abrindo o buraco
na argila, até romper a barragem.
Os nossos
gestos de amor e de serviço, por pequenos que sejam, podem produzir grandiosos
resultados.
Maria
Santíssima via-se como a escrava de Deus: “Eis aqui a escrava do Senhor”. Que
ela nos ajude a imitar o seu Filho, ajudando com humildade os nossos irmãos e irmãs.
O
cabo eleitoral mercenário
Certa vez,
durante uma campanha eleitoral, um homem estava fazendo um discurso em favor de
um candidato a vereador. Uma senhora de outro partido, que também era candidata,
ouviu o discurso e gostou muito. No final, foi parabenizar o orador e lhe disse:
“É de gente assim que nós precisamos. Cidadãos conscientizados, competentes e
sem medo de expor suas ideias”.
Logo que terminou
de falar, ele lhe disse: “Muito obrigado pelas suas palavras. Eu sei que a
senhora também é candidata. Se a senhora me pagar mais que ele, eu posso passar
a fazer campanha para a senhora, não para ele”.
A candidata
caiu das nuvens. Pensava que estava conversando com um cidadão, mas na verdade
era com um otário, mercenário, covarde, enganador do povo, analfabeto político.
O pecado é
terrível. Ele penetra em toda parte. Penetrou até no grupo dos Apóstolos,
quanto mais na política. Mas Cristo venceu o pecado. E nós, com a graça dele,
podemos concretizar no dia a dia essa vitória. Não é fugindo da política que a
ajudamos a ser mais cidadã.
Temos uma
pessoa interessadíssima em nos ajudar a não pecar. É aquela que, unida com o
Filho, feriu a cabeça da serpente enganadora. “Rogai por nós pecadores, agora e
na hora de nossa morte”.
O
estranho presente para a princesa
Certa vez, uma
linda princesa ganhou um presente de um príncipe vizinho. O pacote era muito
bonito e ela ficou deslumbrada. Desatou a fita, e foi desembrulhando o presente
devagar e com carinho. Cada papel que ela tirava, aumentava a sua curiosidade.
No fim, a
decepção. Era uma bola de ferro! O que eu vou fazer com isso? pensou. Nervosa,
pegou a bola e jogou no chão.
Foi aí que
veio a surpresa. A bola se abriu e dentro havia lindas e riquíssimas joias.
Os gestos de
amor de Deus nem sempre são percebidos à primeira vista. Precisamos ter discernimento,
o que adquirimos através da oração. Nem tudo o que brilha é ouro. Mas o contrário
também é certo: Nem todo ouro brilha.
As nossas
Bíblias muitas vezes são assim. A capa é velha, o livro surrado, a linguagem é
antiga... mas dentro está o maior tesouro: a Palavra viva de Deus a nós. Vamos
abri-la com respeito, deixando que o Espírito Santo nos fale.
Também os
gestos de amor das pessoas estão, muitas vezes, escondidos atrás de uma aparência
nem sempre bela e atraente. Não vamos jogá-los no chão, sem antes ver o que há
dentro.
Maria gerou e
criou Jesus, a joia riquíssima de Deus Pai. Que nós acolhamos o presente do
jeito que ela acolheu.
A
visita funesta
Certa vez, um
senhor foi ao hospital visitar um amigo que estava internado em estado grave,
já respirando à base de oxigênio.
O visitante
chegou ao lado da cama, pisou na mangueirinha do oxigênio e não viu. Felizmente
o doente percebeu e o avisou a tempo.
Este senhor agiu
sem perceber. Existem “visitantes” bem piores. Por exemplo, um traficante que
se aproxima do jovem, ou do adolescente, com a intenção de viciá-lo, mesmo
sabendo que a droga mata.
Quanto mais
perto de Deus estivermos, mais colaboramos para a vida das pessoas que encontramos.
Quando Maria
Santíssima visitou a prima Isabel, foi uma visita tão saudável que até o filho
pulou de alegria no ventre de Isabel. Mãe da vida, rogai por nós.
Quando
morreu, saiu do cemitério
Santo Atanásio
viveu no séc. IV e foi bispo de Alexandria, no Egito. Surgiu, na época, uma
seita chamada arianismo. Os arianos diziam que Jesus não era Deus, mas apenas
filho de Deus.
A seita
cresceu tanto que o Papa convocou o Concílio de Niceia (Ano 325), que elaborou
o nosso Credo Niceno-constantinopolitano, no qual afirmamos que Jesus é “Deus
de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado,
consubstancial ao Pai”.
Como Atanásio
teve grande influência no Concílio, os arianos declararam guerra contra ele. E,
para complicar, a heresia contava com o apoio da classe dirigente do País. A perseguição
ia desde baixas calúnias até ameaças de morte.
Cinco vezes
Dom Atanásio teve de fugir para o deserto, onde passava meses escondido.
Ele construiu
um túmulo grande no cemitério onde, durante seus últimos cinco anos de vida, se
refugiava e passava, às vezes, semanas morando. De lá ele governava a diocese.
Com Santo
Atanásio aconteceu um fato curioso. Ele morreu dentro desse túmulo. Como foi
sepultado na catedral, quando morreu, saiu do cemitério.
Nós admiramos
Santo Atanásio e até hoje veneramos a sua memória. Com ele aconteceu exatamente
o que disse Jesus: “Se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só.
Mas, se morre, produz muito fruto” (Jo 12,24).
Quem perseverar
e passar pela crise do grão de trigo, dará muitos frutos, como deram Jesus, Maria
e Atanásio.
Alpinista
morreu porque não rezou
Certa vez, um
alpinista estava escalando uma montanha muito alta e se perdeu. Sempre amarrado
em sua corda de segurança, começou a subir e descer pedras, procurando uma saída.
Mas a noite chegou, uma noite totalmente escura, sem lua nem estrelas, e ele
ficou perdido.
Em determinado
momento, escorregou e caiu vários metros, ficando pendurado na corda e balançando
no ar. Olhava para baixo e não via nada, devido à escuridão. Por isso tinha
medo de soltar a corda.
No outro dia,
os bombeiros o encontraram morto, e congelado pelo intenso frio, suspenso na
corda, a apenas dois metros do chão.
Faltou-lhe
oração. Se ele tivesse pedido ajuda a Deus, certamente teria encontrado uma saída,
por exemplo, jogar um objeto e ouvir o barulho para medir a distância.
Deus nos oferece
mil recursos, e nos assiste vinte e quatro horas por dia. Com ele, não existe
barreira sem brecha, problema sem solução. Mas, por respeito à nossa liberdade,
ele não entra na nossa vida, se não pedirmos.
Quando estivermos
em situação parecida, não vamos agarrar-nos mais ainda na nossa corda, nas
nossas limitadas seguranças, mas vamos jogar-nos na total e ilimitada segurança
que é Deus. Você continua agarrado na sua corda? Que pena!
Maria
Santíssima ficou perturbada com as palavras do anjo, porque não as entendeu direito.
Entretanto, abriu os braços e disse: “Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em
mim conforme a tua palavra”. E nós estamos colhendo até o hoje os frutos deste
seu gesto de entrega. Maria do sim, rogai por nós.
A
mulher que não tinha tempo de ir à Missa
Havia, certa
vez, em uma cidade, uma senhora que era amiga do padre, mas não ia à Missa no domingo.
Ela se justificava dizendo que o seu filhinho de dois anos não parava hora nenhuma
e atrapalharia os outros durante a celebração.
Um dia,
apareceu um circo na cidade. Ela ficou muito curiosa e foi ver o espetáculo.
Quando queremos
fazer uma coisa, encontrando um jeito. “Onde estiver o teu tesouro, aí estará
também o teu coração” (Mt 6,21).
A Missa no
domingo é o nosso principal encontro com Deus e com os nossos irmãos e irmãs da
Comunidade. Deus criou os sete dias da semana, mas não nos deu os sete. Só deu
seis. Um é dele. A palavra domingo significa Dia do Senhor. Se roubar é errado,
imagine roubar de Deus! Não vamos roubar o dia dele, deixando de participar da
santa Missa.
Maria
santíssima encontrava alegria em fazer a vontade de Deus. Discípula fiel do Senhor,
rogai por nós.
O
executivo da rede de supermercados
Certa vez, o
encarregado de compras de uma rede de supermercados ficou sabendo que no dia seguinte
o preço do feijão ia subir 20%.
Imediatamente
telefonou para um fazendeiro que tinha muito feijão estocado, e perguntou se
lhe vendia um caminhão de feijão naquele mesmo dia. O fazendeiro concordou, mas
o negócio ficou para ser fechado pessoalmente, quando o caminhão chegasse à fazenda.
O fazendeiro
contou para o seu filho, que estava no primeiro ano de administração. O rapaz
disse: “Pai, eu vou à cidade perguntar na Cooperativa como está a cotação do feijão.
Não feche o negócio antes de eu lhe telefonar”. O pai concordou.
Foi só o rapaz
chegar à Cooperativa, avisaram-lhe que no dia seguinte o preço do feijão ia
subir 20%. Ele avisou imediatamente o pai e este cancelando o negócio.
O mundo
capitalista não segue o mandamento de Deus, de amar o próximo como a si mesmo.
Se esse executivo fosse cristão, a primeira coisa que faria era informar o fazendeiro
sobre o aumento no dia seguinte, pois, se ele estivesse no lugar do fazendeiro,
gostaria de ser avisado.
Ser cristão é
nadar contra a corrente do mundo pecador. E precisamos estar sempre de olhos abertos,
pois “os filhos das trevas são mais espertos que os filhos da luz (Lc 16,8).
“Sede prudentes como as serpentes” (Mt 10,16).
Maria
Santíssima cumpriu com generosidade o primeiro e maior mandamento, que é amar
de forma bidirecionada: a Deus e ao próximo. Que ela nos ajude a fazê-lo também.
É
possível ver Jesus Cristo?
Havia, certa
vez, um monge que sempre pedia a Cristo a graça de vê-lo. Um dia, ele recebeu o
seguinte recado: “Ponha-se a caminho, porque Jesus quer encontrar-se com você,
antes do anoitecer, depois do rio, do outro lado da montanha”.
O monge foi
imediatamente para o local indicado. No meio da viagem, encontrou-se com um
ferido que lhe pediu socorro. O monge explicou que não podia demorar, pois
tinha um importante encontro marcado, antes do anoitecer. Mas prometeu que voltaria
assim que terminasse o encontro, para ajudá-lo.
E continuou
apressadamente o seu caminho. Mais adiante, deparou-se com um carro atolado. O
motorista estava sozinho e lhe pediu ajuda. O monge prometeu ajudá-lo logo que
retornasse de um encontro muito importante, que já estava marcado.
Horas depois,
quando o sol ainda estava alto, chegou ao lugar indicado para o encontro com Cristo.
Seus olhos começaram a procurá-lo, mas, para surpresa sua, encontrou o seguinte
bilhete: “Fui ajudar o ferido que você deixou de atender, e voltarei depois, de
carona no carro que estava atolado na estrada”. Assinado: “Jesus Cristo”.
O melhor modo
de nos encontrarmos com Deus é fazer a sua vontade.
Que Maria
Santíssima nos ajude a nunca fecharmos o nosso coração diante do próximo necessitado
que encontramos pela vida.
O
pajé, os jovens e o chimarrão
Certa vez, em uma
aldeia de índios do Rio Grande do Sul, o pajé reuniu os índios jovens e lhes
disse:
“Se, um dia,
alguém fizer o mal a você e você quiser vingar-se dele, matando-o, primeiro
sente-se e tome uma cuia de chimarrão. Você compreenderá que a morte é um
castigo desproporcional ao mal que ele lhe fez. Ao invés disso, resolverá
dar-lhe uma boa sova.
Antes, porém,
encha novamente a cuia e tome. Você vai refletir melhor e pensar que, em vez de
surra, é melhor uma boa repreensão.
Mas, antes,
encha de novo a cuia e tome. Você se lembrará do Filho de Deus que nos perdoou
e nos mandou fazer o mesmo. Então você se convencerá de que o melhor é ir ao
encontro do inimigo e, com humildade, abraçá-lo”.
Pagar o mal
com o bem. “Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se
alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica” (Mt 5,38-42).
Maria
Santíssima é a Mãe de misericórdia. Que ela nos ajude a não nos afastarmos de
Deus e a sermos misericordiosos com as pessoas que nos fazem o mal.
A
visita indesejada
Certa vez, um
homem, depois de muita luta, conseguiu “subir na vida”: Casa boa, carro bom,
filhos na faculdade e vários imóveis alugados, rendendo o suficiente para ele e
a família viverem.
Mas o anjo da
morte lhe apareceu, com o alfanje na mão, e disse: “Vim buscar você”. Ele
respondeu: “Ah, sr. anjo! Bem agora que eu ia começar a viver uma vida mais
tranquila! Deixe-me viver pelo menos mais três anos”. O anjo respondeu: “Nada
feito”.
O homem
insistiu: “Por favor, sr. anjo, então me deixe viver pelo menos mais três dias!
O anjo respondeu: “Também não”. “E três minutos de vida, o sr. me concede?” O
anjo concordou.
Nesses três
minutos, o homem pegou um pincel atômico e escreveu em uma cartolina a seguinte
frase: “Homem, não seja insensato, empregue bem o seu dinheiro!”
Jesus contou
uma história parecida. É daquele homem que teve uma grande colheita, construiu
novos celeiros e disse para si mesmo: “Agora vou comer, beber, gozar a vida”.
Mas Deus lhe disse: “Tolo! Ainda nesta noite, sua vida será retirada” (Cf Lc
12,16-21).
Maria
Santíssima era bastante sensível aos pobres e necessitados. Socorreu os noivos,
ajudou a prima... E uma das páginas mais
veementes da Bíblia sobre este assunto é o seu hino Magnificat. Que ela nos
ajude a empregarmos bem o nosso dinheiro.
Jesus
com o coração para fora
Certa vez, uma
mãe entrou na igreja com seu filhinho de quatro anos. Quando ele viu a estátua
do Sagrado Coração de Jesus, perguntou: “Mãe, por que ele está com o coração
para fora?”
A mãe
respondeu: “É porque ele ama muito as pessoas”.
A criança
pensou e fez outra pergunta: “E se eu amar muito as pessoas, o meu coração vai
sair para fora também?”
A mãe ficou
meio embaraçada, mas disse: “Filhinho, se você fizer isso, todos vão ver que
você tem um bom coração. É isso que o artista quis dizer, colocando o coração
de Jesus para fora”.
Maria
Santíssima, no Magnificat, cantou a misericórdia de Deus: “A sua misericórdia se
estende de geração em geração”. O coração de Jesus é uma manifestação de
coração de Deus.
O
olhar que mudou uma vida
Certa vez, uma
senhora estava gravemente enferma. Os filhos se reuniram, porque sabiam que ela
ia morrer. Só não foi um, porque estava preso. Entretanto, a velhinha disse que
não morreria sem ver aquele filho.
Como se
passaram vários dias e ela não morria mesmo, conseguiram uma licença especial e
dois soldados levaram até ela o detento.
Quando o moço
chegou diante da mãe, esta fitou-o longamente. Ficou olhando para ele, em
seguida fechou os olhos e morreu.
Quem contou
essa história foi um sacerdote, na Missa que presidiu numa penitenciária. E o
padre terminou a fala com as seguintes palavras: “Aquele preso era eu. O olhar
de minha mãe foi o olhar mais marcante que recebi na vida. Jamais o esquecerei.
Dei a minha vida por ele”.
Nós precisamos
ver o homem novo e a mulher nova, transfigurados, em cada detento, ou pecador,
ou marginal, ou mendigo, e ajudá-lo a se transfigurar.
Maria
Santíssima, a mulher transfigurada, olha para nós todos os dias com aquele mesmo
olhar. Ela vê, atrás das nossas fragilidades, o cristão e a cristã transfigurados.
Mãe dos pecadores, rogai por nós.
A
travessia do rio Jordão
O livro
bíblico de Josué narra uma cena interessante. O povo hebreu, depois da caminhada
de quarenta anos atravessando o deserto, chega finalmente à beira do rio Jordão.
Do outro lado já era a Terra Prometida, pela qual tanto sonharam.
Moisés não
estava mais com eles. Morreu antes porque duvidou da força de Deus. O chefe do
povo agora é Josué.
Entretanto, o
rio estava muito cheio, com correnteza forte, sem nenhuma possibilidade de
atravessar. Na caravana havia crianças, velhos, animais, e cada um trazia nas
costas uma bagagem grande.
Josué rezou a
Deus e, em seguida, teve uma luz. Ele pensou: Se Deus nos trouxe até aqui, ele
vai criar condições para atravessarmos esse rio.
Em seguida,
reuniu o povo na beira do rio e pediu que todos rezassem. Colocou na frente os
sacerdotes, com seus melhores paramentos, carregando a Arca da Aliança.
Quando estava
tudo pronto, ele disse aos sacerdotes: “Podem entrar sem medo na água e iniciar
a travessia”.
“No momento em
que os portadores da Arca chegaram ao rio e os sacerdotes mergulharam os pés na
água, as águas que vinham de cima detiveram-se e amontoaram-se em uma grande
extensão, e as águas que desciam foram completamente separadas. Os sacerdotes,
que levavam a Arca da Aliança do Senhor, conservaram-se de pé sobre o leito
seco do Jordão, enquanto que todo o Israel passava a pé enxuto” (Cf Js
3,15-18).
Josué nos
deixou um grande exemplo de como Deus ouve a oração feita com fé. Ter fé é dar
o primeiro passo, como fizeram Josué, Abraão, Judite, Maria Santíssima e tantos
outros. É dar o primeiro passo, mesmo que seja em direção ao aparentemente
impossível. Fé e medo não combinam.
O
príncipe triste
Havia, certa
vez, um príncipe, de dezoito anos, que vivia sempre triste. O rei, seu pai, promovia
festas no palácio para tentar alegrá-lo, mas nada. Combinava com garotas bonitas
para paquerá-lo, mas nem isso rompia a sua tristeza. O rei chegou a contratar
circos de longe, com palhaços famosos. Levava o filho para assistir, mas ele
não sorria e continuava triste.
Quando o rei
já estava desanimado, apareceu um pobre homem do campo e lhe disse: “Majestade,
eu garanto que farei o seu filho sorrir e ficar feliz. Peço apenas uma coisa: Que
o senhor providencie para mim uma carroça cheia de alimentos, roupas, doces e
brinquedos para crianças”. O rei concordou e, mais que depressa, mandou encher
uma carroça com os objetos pedidos.
O homem pediu
ao príncipe que o acompanhasse naquela tarde, até a periferia da cidade, para
ajudá-lo a distribuir aquele material para as pessoas necessitadas. E foram. Em
cada vila onde entravam, o homem se distanciava do rapaz e dizia para as
pessoas que era o príncipe que estava dando aqueles presentes.
Mães viam seus
filhos felizes e iam abraçá-lo, as crianças sorriam para ele, os jovens, os velhinhos
e as velhinhas abraçavam o príncipe comovidos... Até que, diante de tanta demonstração
de carinho e afeto, ele não resistiu e abriu um belo sorriso. Não só, mas correram
lágrimas nos seus olhos. E a partir daquele dia o príncipe aprendeu a ser
feliz.
“Há mais
felicidade em dar do que em receber” (At 20,35). Essa é a única frase que é
certo que é de Jesus e não está nos Evangelhos. O amor ao próximo realiza o ser
humano e o torna feliz.
“Então serás
feliz, pois estes não têm como te retribuir! Receberás a recompensa na ressurreição
dos justos” (Lc 14,14).
É próprio da
mãe, servir à vida das pessoas. Ela se dedica a suprir as necessidades concretas
dos habitantes da casa, como comida, vestuário, saúde, bem-estar... Maria Santíssima
era e continua assim. Que ela nos ajude a encontrar a felicidade, servindo.
A
esposa barulhenta
Havia, certa
vez, um casal que não tinha filhos. Ele tinha mania de gravar músicas. Todos os
dias, chegava do serviço com novas músicas para gravar. Mas o seu gravador só
gravava captando o som pelo microfone. Por isso, ele sempre brigava com a
esposa porque ela não fazia silêncio. Hora era a enceradeira, hora a panela de
pressão, movimento de cadeiras barulhentas, sem contar os tamancos que ela
usava.
Um dia, ele
brigou feio com ela, porque ao ouvir a fita gravada, os diversos barulhos eram
mais fortes que a música.
Aconteceu que,
naquele mesmo dia, ela teve de ir ao centro da cidade, e lá foi atropelada e
morreu. O homem se arrependeu amargamente das brigas, e até desistiu de gravar
músicas.
A casa ficou
suja, desarrumada, e ele tinha de preparar a comida. A única fita que ele ouvia
era aquela em que o barulho da esposa ultrapassava as músicas. Ele ouvia, não
pelas músicas, mas por causa dos ruídos da esposa. A parte mais bela era a
tosse da querida, que também ficou gravada.
Nós queremos
ser compreensivos e pacientes com todos, especialmente com os de nossa casa.
Na oração
Salve Rainha, chamamos Maria de Mãe de misericórdia. Realmente ela é, porque é
mãe de Jesus, a misericórdia de Deus Pai para conosco. No Magnificat, ela disse:
“A sua misericórdia (de Deus) se estende de geração em geração”. Mãe de misericórdia,
rogai por nós!
A
vida pertence a Deus
Certa vez, uma
pessoa foi visitar uma senhora bem velhinha, que jazia numa cama, com o corpo paralisado
e dependendo dos outros em tudo. Ela sentia dores constantes, mas estava sempre
alegre e em paz.
Com um sorriso
encantador, ela explicou para a visita: “Deus sabe a hora de nos levar. Ele só
colhe o fruto quando está maduro. Se ainda não me levou, é sinal que a minha
missão na terra ainda não terminou”.
De fato, as
pessoas não vivem nem um minuto a mais do que precisa para cumprir a sua missão,
mesmo que tenham cem anos e estejam no último grau de doença. Se alguém ainda
respira, é porque Deus o quer na terra, seja para o seu próprio bem, seja para
o bem dos outros.
Cada dia que
amanhece, somos convidados a agradecer a Deus o dom da vida, a graça de mais
uma vez abrir os olhos e ver a luz do dia. E viver bem aquele dia, porque amanhã
não sabemos se estaremos vivos. A vida pertence a Deus. Nós não escolhemos o
dia de nascer, não nos compete também escolher o dia de morrer.
“Maria disse:
‘Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).
Está aí um modelo para nós, também quando estamos doentes.
A
Irmã Dulce
A Irmã Dulce
nasceu em Salvador, BA, em 1914. Como jovem, formou-se em enfermagem. Com dezoito
anos, entrou na Congregação das Irmãs da Caridade, fazendo a Profissão em 1932.
Dois anos
depois, ela estava caminhando na Ilha dos Ratos, perto de Salvador, e um menino
lhe pediu ajuda. Conversando com o garoto, viu que ele não tinha onde morar.
Olhou de lado, viu um barraco abandonado, arrombou a porta e colocou a criança
dentro.
No dia
seguinte, ela voltou ao local para ver como estava o menino. Uma velhinha que
sofria de câncer, e um deficiente físico, lhe pediram ajuda. Como os dois não
tinham onde morar, Irmã Dulce os colocou junto com o menino no barraco.
Apareceu o
dono, reivindicando a posse do barraco, e a Irmã levou os três para um mercado
de peixe desativado. Ali, como o espaço era maior, o grupo cresceu. Mas o
prédio pertencia à prefeitura e o prefeito foi implacável. Mandou a Irmã e o
seu grupo irem embora de lá.
Ela conseguiu
licença da madre superiora e transformou o galinheiro do convento em albergue,
levando o grupo para lá. Nada a desanimava.
Numa noite, em
1952, Ir. Dulce ouviu um barulho forte na rua. Foi à janela e viu que um ônibus
e um bonde tinham colidido. Correu ao local, pegou um caixote, subiu e quebrou
o vidro da janela do ônibus, salvando doze pessoas. Como o ônibus estava em
chamas, seu hábito ficou todo chamuscado.
Faleceu em
1992, e foi beatificada em 2011, em Salvador, pelo enviado especial do Papa
Bento XVI, Dom Geraldo Majella Agnelo.
Também Maria
Santíssima foi uma bênção para os pobres do seu tempo, como vemos em várias passagens
do Novo Testamento. Que ela e a Bem-Aventurada Ir. Dulce nos ajudem a dar
testemunho de Cristo, no serviço aos irmãos.
A
Oportunidade
O povo da
Grécia antiga tinha uma figura mitológica chamada Oportunidade. Ela passava
sempre correndo, e só podia ser agarrada pelos cabelos, que eram longos.
Mas, quando
ela corria, seus cabelos esvoaçavam para frente, não para trás. Assim, as pessoas
que queriam agarrá-la deviam prever por onde ela ia passar, e ficar ali esperando.
No tempo de
Jesus, as pessoas o esperavam nos caminhos por onde ele ia passar, a fim de
pedir curas e outros benefícios.
Que nós também
aproveitemos todas as oportunidades para ser felizes e fazer o bem. Mas sempre
nos lembrando: Precisamos ir na frente delas a fim de espera-las passar.
Pedimos a
Maria Santíssima que nos ajude a não perder nenhuma oportunidade de fazer o bem.
O
menino que corria atrás do palhaço
Certa vez, um
menino da roça foi à cidade com o pai. E lá havia um palhaço na rua, fazendo
propaganda do circo. O garoto se encantou com aquele palhaço, e começou a acompanhá-lo,
junto com muitas outras crianças.
Quando se deu
conta, tinha se separado do pai. O menino começou a chorar e a andar desesperadamente
para lá e para cá, procurando o pai. Atravessava as ruas sem cuidado... Até
que, por sorte, o pai, que também o procurava, o encontrou.
Este mundo
está cheio de pessoas sem rumo, como aquele menino, correndo atrás de ilusões,
ídolos vazios que não levam a nada. Vamos seguir um líder que não nos decepcionará:
Jesus Cristo, caminho, verdade e vida.
Maria
Santíssima corria atrás do grande amor de sua vida: Deus. Que ela nos ajude a
crescer no entusiasmo pelo seu Filho, Deus encarnado.
Dom
Oscar Romero
Dom Oscar
Romero era bispo de El Salvador, capital de San Salvador, na América Central.
Como havia muito desrespeito à vida humana por parte dos chefes do seu País,
ele sempre pedia ao povo que tivesse mais respeito à vida. Por isso era odiado
pelas autoridades.
Um dia, ele
recebeu um telefonema anônimo, ameaçando-o de morte. A pessoa disse: “Se o
senhor não mudar a linguagem, será morto”. E desligou o telefone, sem que ele
pudesse dizer uma palavra.
No domingo
seguinte, Dom Romero foi ainda mais claro na sua homilia: “Quero fazer um
apelo, de modo especial aos homens do exército, da guarda nacional e da
polícia: Irmãos, os senhores são parte integrante de um mesmo povo, e matam
seus próprios irmãos. Lembrem-se de que diante da ordem dada por um homem,
prevalece a Lei de Deus que diz: Não matarás. Nenhum soldado está obrigado a
obedecer a uma lei imoral”.
Na manhã
seguinte, Dom Romero estava celebrando a Missa na capela do hospital e uma
bala, vinda da janela, atravessou o seu coração. Era dia 24/03/1980. Ele tinha
63 anos de idade.
Numa carta, Dom
Romero havia dito: “Aqueles que se entregam aos outros por amor a Cristo, se morrem,
morrem só aparentemente. Todo esforço para melhorar a sociedade é abençoado por
Deus. Mesmo que passem pela dor, pelo sofrimento e até pela morte, continuam vivos
em Deus e presentes no meio de nós. Sabemos que a última palavra não é a da morte,
mas a da vida”.
A fé nos dá
coragem. Deu-a a Dom Romero e continua dando a todos os que lutam pela vida e
pelo Reino de Deus.
Que Maria
Santíssima nos ajude a crescer na fé. Crescer tanto que entreguemos a nossa
vida por Deus e pelo povo.
O
nosso caminho
Certa vez, uma
professora primária deu um trabalho diferente para os alunos. Pediu que, no dia
seguinte, cada um pegasse um vasinho qualquer, tipo potinho de margarina vazio,
colocasse terra nele e trouxesse para a escola.
No outro dia,
ela levou um punhado de grãos de feijão, bons para plantar. Deu para cada aluno
um daqueles grãozinhos e disse: “Enterrem o feijão no vasinho, ponham no quarto
de dormir e reguem todos os dias. Mas não mexam no vasinho”.
Algumas
semanas depois, todas as crianças se surpreenderam com o mesmo fenômeno: A
plantinha crescia, não reto para cima, mas inclinada para a janela. É a lei da
botânica chamada héliocentrismo: O crescimento em direção à luz do sol.
Como as
plantas tendem para o sol, nós tendemos para Deus. Ele é o nosso caminho de felicidade
e a nossa realização.
Maria
Santíssima era todinha voltada para Deus, por isso era feliz. Ela encontrava em
Deus a sua alegria plena. Junto a nós, Maria é como a lua, isto é, reflete a
luz do Sol que é Deus.
Deu
a vida pelo casamento
O Pe. José
Maria Prada nasceu em Portugal, no ano de 1928. Era missionário redentorista da
Província de São Paulo. Morou em Garça, SP, em Exu, PE e foi nomeado pároco do
município de Salgueiro, PE. Foi nesta cidade que ele foi assassinado por
defender a indissolubilidade do casamento.
Um dia, um homem
rico e influente em Salgueiro procurou Pe. Prada para se casar. Nada demais, se
ele já não fosse casado. Mentiu para o padre, dizendo que havia morado com uma
mulher na cidade onde nasceu, mas não era casado com ela.
O padre pediu
certidão de batismo na paróquia onde ele nasceu, e o documento veio constando
que ele havia se casado na Igreja lá. O documento trazia o dia e hora do casamento,
e o nome da esposa, a qual ainda estava viva. Pe. Prada mostrou-lhe o documento
e disse que não podia fazer o casamento.
O homem
ofereceu boa soma de dinheiro ao sacerdote, se realizasse o matrimônio. Mediante
a recusa, o indivíduo disse que o mataria, se ele não efetuasse o casamento.
Mesmo assim, o padre foi inflexível. Disse que preferia morrer a quebrar as
normas da Igreja.
O homem foi a
sua casa, pegou um revólver, veio e deu cinco tiros no Pe. Prada, que morreu na
hora. Era o dia 29/04/1991, às 11 horas, na porta da Igreja de Santo Antônio.
A Missa de
corpo presente, presidida pelo Sr. Bispo de Petrolina, teve a participação de todo
o clero da diocese e de uma multidão de fiéis do município de Salgueiro. No
enterro, levaram, em uma cruz, a camisa ensanguentada do Pe. Prada.
O testemunho
do Pe. Prada foi parecido com o de S. João Batista (Cf Mt 14,3-12). Os dois
morreram em defesa do Matrimônio.
A semente do
Reino de Deus parece pequena e fraca, mas tem uma força incrível. “Não tenhais
medo daqueles que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma” (Mt 10,28).
Que Maria
Santíssima, a Mãe da Igreja, nos ajude, especialmente nas horas difíceis, a
perseverar na fidelidade à nossa missão.
O
palhaço pesquisador
Certa vez, um
andarilho estava dormindo na frente de uma banca de jornal, debaixo da marquise.
Quando o dono da banca chegou, de madrugada, acordou-o para abrir a porta, e o
convidou para irem juntos ao bar ao lado, tomar um café. Em seguida, o convidou
para irem juntos à redação do jornal, a fim de trazer exemplares do dia.
O dono da
banca percebeu que se tratava de um jovem de pouco mais de vinte e cinco anos.
Como o andarilho
ficou por ali, na hora do almoço, o dono da banca pediu que ele a olhasse, para
ninguém mexer, que na volta lhe traria uma marmita.
Resumindo,
esse jovem, ex-andarilho, de tanto ir ao jornal, acabou arrumando um emprego
lá. Como era inteligente, tinha estudo e boa comunicação, passou a fazer parte
da equipe de pesquisa do jornal. Viajava pelos bairros e outras cidades, junto
com os mais experientes, fazendo entrevistas.
Um dia, ele
pediu ao seu chefe licença para fazer uma entrevista numa cidade vizinha. Pegou
o carro que ele usava, que tinha a tarja do jornal, e foi. Antes, porém, alugou
uma roupa de palhaço e a vestiu.
Ao chegar à
cidade, foi direto a uma residência. Como era sábado, a família estava em casa.
Apertou a
campainha, veio um rapaz, ele se apresentou como da equipe de entrevistas do
jornal, explicou que usava roupa de palhaço para a família se sentir mais a
vontade, e pediu licença para fazer uma entrevista com a família. O rapaz que o
recebeu, logo viu o carro oficial do jornal, acreditou e sentiu-se até honrado
em dar a entrevista.
De início, o
entrevistador pediu que, se possível, toda a família estivesse presente. O rapaz
foi lá dentro, chamou, e logo vieram.
Ele pegou uma
prancheta, com papel oficial do jornal, e fez a primeira pergunta: “Quantos
filhos tem o casal?” O rapaz respondeu: “Cinco”.
- “Você é o
mais velho?”
- “Não. Temos
um irmão mais velho, mas ele não prestava e faz cinco anos que sumiu. Deve ter
morrido.”
- “Ah! É? Como
que era esse irmão?”
O pai tomou a
palavra e falou: “Aquele moleque era um marginal; vivia em más companhias
fazendo coisas erradas. Ele era a vergonha da nossa família. Eu proibi até meus
filhos de conversar com ele. Um dia, ele foi preso; passou uma semana na
cadeia. Quando voltou, nós o expulsamos de casa. Tudo indica que já morreu”.
Nisto, o
garotinho disse: “Pai, o palhaço está chorando!” O menino caminhou até o palhaço
e o abraçou.
O “palhaço”
não aguentou mais. Tirou a máscara e disse: “Pai, eu não morri não. Estou aqui”.
Claro que naquela sala só virou choradeira.
Temos aí um exemplo
claro, por parte do pai e da família, de como não ser luz. E, por parte do filho-palhaço,
o exemplo contrário: De como tornar-se luz.
Maria
Santíssima é somente luz. Peçamos a ela que nos ajude a sermos luz cada vez
mais brilhante e a produzirmos bons frutos de fé, de testemunho e principalmente
de amor aos excluídos.
Rapaz
apaixona-se pela balconista
Havia, certa
vez, um rapaz que era tímido. Um dia, ele estava passando numa rua e viu uma
garota muito bonita, que trabalhava numa loja de discos. Ficou encantado e
entrou na loja. Ela lhe deu um sorriso e perguntou se podia servi-lo. A emoção
dele foi tão forte que não conseguiu dizer uma palavra. Apenas pegou o primeiro
CD que viu na frente, deu a ela e disse: “Este aqui”.
Ela pegou o
CD, foi lá dentro, fez um embrulho muito bonito e lhe deu. Ele pagou e saiu,
mas sua vontade era ficar ali admirando aquela figura encantadora.
Daquele dia em
diante, frequentemente ele ia à loja e comprava um CD. A mocinha, cada vez mais
linda, sorridente e gentil.
Chegando a sua
casa, ele nem desembrulhava os discos, pois ainda não tinha o aparelho para
tocar. Simplesmente os jogava na gaveta do seu guarda-roupa.
Um dia, ele
encheu-se de coragem e, enquanto ela embrulhava o CD lá dentro, deixou sobre o
balcão um papelzinho com o seu nome e telefone.
No dia
seguinte, de manhã, o telefone tocou. A mãe dele foi atender, era a moça. A mãe
lhe disse desconsolada: “Querida, meu filho sempre falava em você. Estava
apaixonado por você. Mas eu tenho uma notícia triste: Ele faleceu esta noite em
um acidente!”
A menina foi à
casa. A mãe foi ver o guarda-roupa dele e achou os discos ainda embrulhados. Desembrulhou-os
e encontrou neles vários bilhetes dela, tipo assim: “Você é muito simpático”. “Não
quer me convidar para sairmos?”
A Bíblia
Sagrada é mais que bilhete, é uma carta de amor de Deus a nós. Não vamos
deixá-la fechada na estante, pois o tempo passa rápido e pode acontecer de não
ficarmos sabendo o que Deus escreveu para nós!
Maria
Santíssima produziu cem por um. Foi sua prima Isabel que disse isso, quando a
recebeu em casa: “Feliz de você que acreditou, porque tudo o que o Senhor lhe
disse será cumprido”. Que ela, Santa Isabel e todos os santos nos ajudem.
A
calma sem limites
Certa vez,
numa comunidade religiosa masculina, um Irmão ficou com dó do padre superior,
que estava com uma gripe muito forte, e resolveu, à noite, fazer um chá para
ele. O padre era bastante nervoso.
Quando
terminou de preparar o chá, era 21 horas. Colocou numa bandeja o bule com o chá
e uma xícara, subiu a escada e bateu na porta do quarto do superior. Este já
veio súper nervoso. Abriu a porta e o Irmão lhe disse: “Eu vi que o senhor não
estava bem de saúde e preparei um chá. Está aqui”.
Mas o superior
naquele momento descarregou todo o seu nervosismo: “Eu já estava dormindo e
você vem me acordar! Bem agora que estou doente. Onde já se viu!...” Quando ele
fez uma pausa, o Irmão perguntou: “Então o senhor não quer mesmo tomar o chá?”
Batendo o pé,
o padre respondeu: “Não quero saber de chá...” Calmamente, o Irmão lhe disse:
“Então, padre, por favor, segure a bandeja para que eu possa tomar”.
O superior não
teve outra saída a não ser segurar a bandeja, enquanto o Irmão, com um sorriso,
tomava na frente dele o chá. Aquela calma desarmou a raiva do superior.
“Eis que vos
envio como cordeiros para o meio de lobos” (Lc 10,3). O cristão às vezes toma
atitudes que parecem loucura diante do mundo pecador, mas não são nada mais que
vivência do Evangelho.
Maria
Santíssima tomou uma atitude bastante corajosa e calma, ficando ao pé da cruz
junto do Filho. Que ela interceda por nós, a fim de que tenhamos sempre calma e
serenidade.
A
revolta dos leprosos
O Bem-Aventurado
Pedro Donders foi um missionário redentorista que viveu no Séc. XIX, no Suriname.
Era diretor espiritual de um leprosário chamado Batávia, uma vila que abrigava
quatrocentos doentes. Donders conhecia a todos pelo nome e era amigo deles.
Um dia, o
governo mandou que fossem retiradas da vila todas as crianças, para que não fossem
contaminadas.
Os pais
protestaram. Em toda parte, só se ouvia gritos e choro. Eles impediam a saída de
seus filhos de tal modo que nem a polícia conseguia retirá-los.
Pediram a
ajuda do Padre Donders. Ele reuniu os pais, explicou o motivo e, com bondade,
ouviu pessoalmente todos os pais, esclarecendo as dúvidas. Resultado: Os pais
caíram em si e permitiu a saída de seus filhos.
Sobrou apenas
um senhor que havia fugido para o mato, prometendo se matar, se levassem o seu
filho. Donders foi atrás dele e o convenceu. O homem voltou e entregou-lhe a
criança.
Quando Deus
chama uma pessoa para determinada missão, capacita-a e dá-lhe todas as condições
para exercê-la bem.
Depois que
Jesus subiu para o céu, os Apóstolos se sentiram muito confusos, e Maria Santíssima
foi ficar com eles, aguardando a vinda do Espírito Santo (Cf At 1,14). Que possamos
fazer o mesmo, junto aos nossos irmãos e irmãs que sofrem. Mãe dos aflitos,
rogai por nós.
O
frango do diabo
Certa vez,
Frei Galvão estava pregando numa cidade, e um homem resolveu dar de presente
para ele três frangos. Pegou os frangos no seu terreiro e os levou para a casa
paroquial, onde o Frei Galvão estava hospedado.
Aconteceu que,
ao entregá-los ao Frei, um dos frangos escapou. O homem na hora deu um xingo,
dizendo: “Frango do diabo!” Correu, pegou o frango na rua e o trouxe. Mas Frei
Galvão falou: “Eu só aceito estes dois. Esse aí não, porque você o deu para o
diabo”.
Imagine a
lição que o homem levou! Precisamos evitar palavrões. Muitos cristãos, de vez
em quando, se esquecem de que foram batizados.
“De vossa boca
não saia nenhuma palavra maliciosa, mas somente palavras boas, capazes de edificar
e de fazer bem aos ouvintes. Não entristeçais o Espírito Santo” (Ef 4,29-30).
No Batismo,
fomos constituídos sacerdotes, profetas e reis. Como profetas, somos chamados a
aproximar as pessoas de Deus, não afastá-las. Frei Galvão foi profeta não só
para aquele senhor, mas para todos nós que ficamos sabendo do fato.
E, quanto ao
testemunho do Evangelho, temos ao mesmo tempo um exemplo e ajuda maravilhosos,
em nossa querida Mãe Maria Santíssima. Ela é a mais bela flor que o universo produziu.
O
curso de Batismo dialogado
Certa vez, em
um curso de Batismo, um professor perguntou aos pais e padrinhos por que
queriam batizar seu filho ou afilhado. As respostas foram as mais variadas.
Um deles
disse: “É porque todo mundo batiza”. Esse vai na onda; o que os outros fazem,
ele faz também.
Outro
respondeu: “É porque eu fui batizado”. A resposta é incompleta, porque só o
fato de eu ter sido batizado não justifica eu levar uma criança ao Batismo. Eu
não faço uma coisa com os outros simplesmente porque fizeram aquilo comigo.
Houve outro
que falou: “A gente batiza porque não presta ficar pagão”. Esta resposta é supersticiosa,
porque a expressão “não presta” significa, aí: “dá azar”.
Claro que a
maioria das respostas foram corretas e bonitas.
Pelo batismo,
somos libertos do pecado e regenerados como filhos e filhas de Deus. Tornamo-nos
membros de Cristo e somos incorporados na Igreja, tornando-nos participantes da
sua missão.
A Igreja é a
Família de Deus. Ele é o nosso Pai e somos irmãos, tendo Cristo como o nosso
irmão mais velho. E esta Família tem também Mãe: Maria Santíssima. Que ela nos
ajude a conhecer e viver melhor os sacramentos que recebemos.
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