HISTÓRIAS DE VIDA - JUNHO
Não
se esqueça do principal
Certa vez, uma
senhora, com seu filhinho de dois anos, estava caminhando numa estrada e viu
uma grande gruta, com um alto-falante dizendo: “Entre e pegue o que você quiser.
É de graça. Mas você tem apenas oito minutos. E não se esqueça do principal”.
A mulher olhou
para dentro da gruta e ficou encantada com o que viu. Eram coisas ótimas e de
grande valor. Mais que depressa, entrou, deixou a criança sentadinha em um
banco ao lado de uma gôndola, pegou um carrinho e começou a colocar coisas
dentro. Quanto mais caminhava pelas gôndolas, mais se encantava com as coisas
que via, todas gratuitas.
Quando estava
com o carrinho quase cheio, ouviu o alto-falante dizer: “Venceu o seu tempo e a
porta será fechada”. Desesperada, ela saiu correndo com o carrinho e conseguiu
passar na porta, entes que esta se fechasse.
Quando a porta
se fechou, ela se lembrou da criança que havia ficado lá dentro. E agora?
Buscou informações, mas disseram que ela foi avisada antes e que não podia ver
o filhinho nunca mais.
É isso que
acontece conosco, se nos envolvermos tanto com os bens deste mundo, que nos
esquecemos do principal, que são os valores permanentes.
Valores são
meios para sermos felizes. Existem os valores permanentes e os transitórios. Os
permanentes são: Deus com suas Leis e Mandamentos, a Santa Igreja, a verdade, a
justiça, o amor, a liberdade, a honestidade... Chamam-se permanentes porque
eles duram a nossa vida toda. Para aquela mulher, seu filho era um valor
permanente, isto é, o principal.
Valores
transitórios são: O dinheiro, a moda, a beleza física, o carro, a moto, a roupas,
as joias... São transitórios porque eles passam com o tempo. Tudo o que aquela
senhora colocava no carrinho eram valores transitórios.
O
buraquinho do trinco da porta
Havia, certa vez, uma senhora que participava
da Missa todos os domingos e também alguns dias na semana. Um dia, toda a Comunidade
paroquial foi convidada para participar de uma assembleia, na qual ia haver o revezamento
de pessoas nas pastorais.
No início, o
padre e alguns líderes tomaram a palavra, dizendo que a, sendo a Comunidade, um
corpo ministerial, todos deviam assumir uma função.
Aquela senhora
ouviu tudo com atenção, mas achou que não tinha condições de assumir nenhum dos
serviços apresentados, devido ao seu tempo escasso e às condições de saúde. Ela
ficou triste com isso, mas o que fazer?
Dias depois, numa
noite, ela estava saindo da igreja e viu o sacristão fechando a porta da
frente. Ele tentava descer o trinco de baixo, mas não conseguia porque o
buraquinho estava entupido, cheio de terra. Então o sacristão deixou sem descer
o trinco, ficando a porta presa apenas com o trinco de cima. Vendo a cena, a mulher
tomou a decisão: Virei aqui todos os dias, com uma chave de fenda, e limparei
este buraquinho. Assim ela fez, e sentiu-se feliz por descobrir o seu
ministério na Comunidade, que era limpar o buraquinho do trinco da porta.
A Igreja é ministerial.
Ela é como um time de futebol. A diferença é que no time há apenas onze funções,
e na Comunidade há milhares. Vamos descobrir o nosso ministério, mesmo que seja
limpar o buraquinho do trinco.
Maria, dentro
da Igreja, teve a função mais bonita: Dar-nos Jesus. E ela fez isso com muito
amor. Santa Mãe da Igreja, rogai por nós.
O
homem que queria ajudar o passarinho
Certa vez, em
uma região fria, aconteceu o seguinte fato: Numa noite, caía uma garoa, junto
com rajadas de vento gelado.
De repente, o
dono da casa ouviu um barulho no vidro da janela. Foi ver, era um passarinho
que tentava entrar a fim de não morrer no frio, já que a casa estava aquecida.
Várias vezes ele voou, bateu-se no vidro e caiu no chão.
O homem ficou
com dó e abriu a janela, para que a ave entrasse. Mas, ao ver o homem, o
pássaro não entrou. O senhor foi lá fora, tentou pegá-lo, mas ele fugia. Tinha
medo.
Naquele
momento, aquele senhor sentiu um enorme desejo de se tornar um pássaro. Assim,
não só aquele, mas todas as aves que estavam por ali, não sentiriam medo dele e
seriam protegidas.
Enquanto ele
pensava isso, tocou o sino da igreja, convidando o povo para Missa do Natal.
Então ele se lembrou: O que ele não conseguia fazer, Deus conseguiu, que foi tornou-se
um de nós, para que assim nós não tivéssemos medo dele e nos salvássemos da
tempestade fria em que a humanidade mergulhou pelo pecado.
Moisés sentiu
medo de Deus, o que não aconteceu com os Apóstolos que conviviam com Jesus.
Isso por causa da Encarnação. Agradecemos a Maria Santíssima ter sido o grande
instrumento de Deus para que acontecesse a Encarnação. Que ela nos ajude a entender
quem é Jesus e a amá-lo, do jeito que ela o ama.
O
pobre representando Jesus
Certa vez, um
senhor idoso, líder da Comunidade, estava doente, na cama, já bem mal. Ele
queria receber a santa Comunhão, mas a família lhe disse que era impossível,
devido à distância e ao fato de o padre estar viajando, pois naquele tempo não
havia Ministros da Eucaristia.
Então o doente
pediu: "Por favor, tragam um pobre para ficar aqui ao lado da minha cama. Ele
vai representar Jesus para mim". Trouxeram o pobre e o velho morreu em paz
e feliz, tendo Jesus ao seu lado.
Aquele homem
conhecia o Evangelho, pois Jesus disse: “Eu estava com fome e me destes de
comer, estava com sede e me destes de beber, eu era forasteiro e me recebestes
em casa... (Mt 25,35).
Jesus continua
presente na terra, principalmente em quatro lugares:
- Na
Eucaristia.
- Na
Comunidade reunida. “Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estou
aí no meio deles” (Mt 18,20).
- No pobre que
ajudamos.
- E na criança
que acolhemos. “Quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo
a mim mesmo” (Mt 18,5).
Portanto, como
não era possível trazer a Eucaristia para aquele senhor, ele tinha, além de chamar
um pobre, mais duas possibilidades de ter junto ao seu leito a presença de
Jesus: A Comunidade se reunir ali, ou ele acolher uma criança.
O
pai e o filho na horta
Certa vez, um
homem estava trabalhando na horta, no quintal de sua casa, junto com o filho de
dez anos. Estavam preparando um novo canteiro.
O garoto
queria remover uma pedra, mas não conseguia. Lutava, ia de um lado, do outro...
Usava toda a sua força mas não conseguia retirar a pedra.
O pai, mesmo
trabalhando, observava. Passou um pouco, o pai disse: “Está difícil, é?” O menino
respondeu: “Sim, pai. A pedra é muito pesada!” O pai perguntou: “Você já usou todos
os meios?” “Sim”, disse o menino. “Já tentei de todas as maneiras!” O pai
insistiu: “Mas há um meio que você não usou”. “Qual?” perguntou o menino. O pai
falou: “Eu estou aqui e você não me pediu ajuda!” O pai foi lá, pegou a pedra com
facilidade e a jogou para fora.
Deus Pai é
esse pai de família, e nós somos a criança. Quantas vezes lutamos sozinhos, afogamo-nos
num copo d’água, e nos esquecemos de pedir ajuda a Deus!
E quando
pedimos a intercessão de Maria, ela leva o nosso pedido ao Filho e este atende
mesmo, como atendeu a ela nas Bodas de Caná. É por isso que Maria é tão querida
na Igreja que Jesus fundou.
O
burrinho que entrou com Jesus em Jerusalém
Conta-se que
aquele burrinho que entrou em Jerusalém, carregando Jesus, ficou deslumbrado
com tantas homenagens. Ele pensava que aquilo era para ele.
Dias depois,
resolveu voltar lá e entrar pela mesma rua, a fim de receber novas homenagens:
As pessoas estenderem seus mantos para ele pisar etc. Mas aconteceu o contrário.
O burrinho foi enxotado para fora da cidade com chicotadas.
Quantas vezes,
no trabalho pastoral, somos como aquele burrinho! Depois que falamos, escrevemos
ou cantamos, somos elogiados, aplaudidos, e pensamos que somos o tal, e que aquelas
homenagens são para nós, quando na verdade é para Deus. Ele é que colocou dons
em nós a fim de os usarmos como seus instrumentos. O mérito e as homenagens
cabem a ele e não a nós.
“Eu te louvo,
Pai, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos
pequeninos!” (Mt 11,25-30).
“Aprendei de
mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso. Porque o meu
jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11,29-30). Jesus une a humildade com a
mansidão. De fato, as duas virtudes são unidas.
“Rejubila-te
Jerusalém! Eis que vem teu rei ao teu encontro. Ele é humilde, e vem montado
num jumentinho, filho de uma jumenta” (Zc 9,9).
Elídio,
o mestre dos mestres
Na antiguidade,
havia, numa cidade, um ferreiro, chamado Elídio, que era bom profissional. Mas
era muito convencido. Ele se julgava o melhor ferreiro do mundo. Escreveu na
frente da sua oficina: “Elídio, mestre dos mestres”.
Deus resolveu
dar-lhe uma lição. Mandou à terra um anjo, em forma de um rapaz, para ser
aprendiz dele. Acontece que o aprendiz fazia as peças muito mais rápido e mais
perfeitas do que ele.
O Elídio
entrou em crise. Ficou
um tempo amuado. Dias depois, arrancou a placa da frente da oficina. Pronto,
voltou a ser alegre. E o jovem aprendiz despediu-se e viajou, para nunca mais
voltar.
Nossa Senhora
era humilde. Na Anunciação, chamou a si mesma de escrava do Senhor. Quando a
prima Isabel a elogiou, ela dirigiu o elogio para Deus, que olhou para a humildade
de sua serva. Que ela nos ajude a sermos humildes, porque “quem se exaltar será
humilhado, e quem se humilhar será exaltado” (Mt 23,12).
Oi
Jesus! Oi José!
Havia, certa
vez, um homem analfabeto e bem simples, que se chamava José. Ele gostava de Jesus.
Por isso, todos os dias entrava na igreja para visitar o seu amigo, presente no
sacrário. Suas visitas eram rápidas. Ele entrava e dizia: “Oi Jesus! Eu sou o
José. Vim visitar o Senhor”. Dava um sorriso para Jesus e ia embora. Fez isso
durante vários anos.
Um dia, o José
ficou doente e foi internado no hospital. Lá, sua alegria era tanta que impressionou
a todos. Os doentes mais tristes da enfermaria passaram a ser também alegres e
dar risadas.
Uma Irmã, que
trabalhava na enfermaria, um dia perguntou a ele: “Por que o senhor é sempre
tão alegre?” Ele respondeu: “É por causa da visita que eu recebo todos os
dias”. A Irmã achou estranho, porque nunca viu ninguém entrar na enfermaria
para visitá-lo. E perguntou: “Quem visita o senhor?” Ele respondeu: “É Jesus. Todos
os dias ele vem aqui e me diz: Oi José, eu sou Jesus. Vim visitar você. Depois
ele dá um sorriso para mim e vai embora”.
Se alguém ama
a Deus e obedece os seus mandamentos, Deus não o abandona, principalmente
quando está doente. Ele vem sempre com a sua Palavra, com o seu consolo, de tal
modo que a pessoa fica super feliz. Às vezes mais feliz do que quando está são.
Essa felicidade profunda chama-se paz.
Que Maria Santíssima,
a Rainha da Paz, nos ajude a viver e a construir a paz.
O
padroeiro dos coroinhas
Nos primeiros
séculos do cristianismo, os cristãos eram cruelmente perseguidos, presos e
mortos, pelo único motivo de professar a fé católica. A perseguição se tornou
tão intensa que os cristãos passaram a fazer suas celebrações em locais subterrâneos,
nas catacumbas.
Um dia, numa
dessas celebrações, chegou um recado dos cristãos presos, dizendo que queriam comungar,
a fim de ter forças para resistir ao martírio, previsto para dali a poucos
dias.
O bispo
perguntou quem tinha coragem de levar lá na cadeia a Eucaristia. Um menino, que
estava se preparando para a primeira Comunhão, disse: “Eu levo”.
O bispo
colocou então as hóstias consagradas numa pícside e deu ao garoto. Este a escondeu
debaixo da sua jaqueta e ficou segurando.
Ao atravessar
uma praça, um grupo de moleques o convidaram para brincar. Ele respondeu que
logo voltaria e continuou caminhando. Os moleques não gostaram da recusa e
começaram a atirar pedras nele. Quando o menino caiu ensanguentado, correram
todos, como fazem os covardes.
Minutos
depois, um soldado cristão, ao passar por ali, o conheceu. Pegou-o nos braços e
o levou até a catacumba, onde os cristãos ainda estavam reunidos. O bispo pegou
uma das Hóstia que ele trazia e lhe deu, dizendo: “Filho, você vai fazer agora
a sua Primeira Comunhão!”
O menino
comungou ainda consciente. Minutos depois morreu, com um sorriso nos lábios.
Esse menino é
S. Tarcísio, chamado o padroeiro dos coroinhas. O fato aconteceu dia 15 de
agosto do ano 258.
Na verdade,
não há muita diferença entre S. Tarcísio e os cristãos e cristãs que comungam,
em todos os tempos e lugares. Porque todos, de uma forma ou de outra, doam a
sua vida pelo próximo, a exemplo de Jesus.
A Eucaristia é
um alimento forte, tão forte que transforma a pessoa que o recebe em “outro
Cristo” presente no mundo. Qualquer alimento que recebemos, nós o transformamos
em nós. Mas com o Corpo de Cristo acontece o contrário, nós é que nos
transformamos nele.
Que Deus, pela
intercessão de Maria Santíssima, nos dê duas graças: Que amemos mais a
Eucaristia e que promovamos a vocação sacerdotal, pois sem padre não há Eucaristia.
A
estrelinha verde
Diz a lenda
que havia milhões de estrelinhas no céu. Elas eram de todas as cores: brancas,
prateadas, verdes, douradas, vermelhas, azuis... Todas bonitas e alegres.
Um dia, um
grupo delas procurou o anjo chefe e pediu licença para visitar a terra. Elas
eram curiosas e queriam saber como que era a vida das pessoas. O anjo permitiu
e elas vieram.
Então, naquela
noite, houve uma linda chuva de estrelas descendo à terra. Algumas se aninharam
nas torres das igrejas, outras foram brincar de correr com os vagalumes, outras
misturaram-se aos brinquedos das crianças... foi uma festa. A terra ficou
maravilhosamente iluminada.
Mas as
estrelinhas ficaram muito tristes ao ver a miséria, a violência, as injustiças
e tantas maldades na terra. Depois de um tempo, regressaram para o Céu. A terra
voltou a ficar escura e sem cores.
Mas lá no céu,
elas foram conferir e perceberam que faltava uma. Era a estrela verde. Será que
ela se perdeu no caminho? Duas delas voltaram para procurar a estrelinha verde.
Quando
chegaram à terra, viram que a terra estava toda iluminada de estrelinhas
verdes. A estrelinha havia se multiplicado e em cada coração humano havia uma
estrelinha verde brilhando.
A estrelinha
verde contou para as duas que ficou com dó dos homens e mulheres, porque estavam
muito desanimados e isolados, e resolveu ficar mais um pouco na terra, a fim de
ajudá-los.
Vamos imitar a
estrelinha verde, e semear no mundo a alegria, a fé, a esperança, a caridade e
todas as virtudes. Assim, as pessoas serão mais felizes e o mundo será bem mais
colorido e bonito.
Na Ladainha de
Nossa Senhora, nós a chamamos de Estrela da Manhã. Isso porque ela, à semelhança
daquela estrela que continua brilhando de madrugada até o sol nascer, trouxe
para nós o Sol que veio do alto, Jesus Cristo. Estrela da Manhã, rogai por nós.
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O
desafio do padre
Certa vez,
durante uma missão numa cidade grande, o missionário estava fazendo a conferência
para os senhores homens. O local estava repleto, com aproximadamente oitocentos
homens.
Ao falar do
casamento, o padre desafiou: “Até hoje eu nunca encontrei um casal que se separou,
e os dois iam à Missa, comungavam e rezavam em casa. E eu desafio os senhores a
me apresentarem uma prova em contrário”.
Um homem
levantou a mão lá no meio do auditório. O padre pensou: Pronto, achei um. Estou
desmoralizado!
O homem
começou dizendo: "Sr. Padre, eu sou promotor público aqui na cidade e trabalho
na vara familiar. Eu sempre fiz essa pergunta aos casais que pedem a separação”.
O padre
pensou: É hoje! Esse aí certamente vai dizer que encontrou, porque aqui nesta
cidade todos os casais que se separam são entrevistados por ele!
O promotor
continuou: “Eu também nunca encontrei”. E sentou-se. O missionário sentiu-se aliviado.
Apesar desses
belos testemunhos, do padre e do promotor, pode haver exceções. Mas são raríssimas.
Entre ele e ela o elo é Ele. A união com Deus é o sustentáculo da perseverança
no matrimônio.
Isso mostra
que o Salvador, nascido em Belém, realmente trouxe a felicidade para o mundo. O
que falta é o povo beber desta fonte.
Maria
Santíssima foi fiel até o fim de sua vida terrena em todos os seus compromissos
com Deus. Que ela ajude os casais.
O
porquinho de estimação
Certa vez, uma
família da roça resolveu criar um porquinho dentro de casa. Ele perdeu a mãe
quando era ainda pequenino e a família teve de usar mamadeira para alimentá-lo.
Criado assim,
tornou-se um porquinho de estimação. Em vez de ficar no chiqueiro, estava
sempre dentro de casa, e até gostava muito de ficar no colo. As crianças
costumavam dar banho nele, passar talco, amarravam até fitinhas no seu pescoço.
Mas havia um
problema: Quase sempre, depois de limpo e perfumado, o porquinho deitava-se na
lama e voltava todo sujo para dentro da casa. Então tinham de começar tudo de
novo.
O porco
sente-se mal em viver limpo; essa é a sua natureza. Nós, ao contrário, sentimo-nos
mal na sujeira, porque a nossa natureza é de vivermos limpos.
Quem vive no
pecado, está em distonia consigo, com o mundo e com Deus. Pode ter momentos felizes,
mas não é feliz plenamente.
E não é
difícil viver na graça de Deus. Basta empregar os meios que Jesus nos deixou,
especialmente a oração. Deus está ao nosso lado, querendo nos ajudar, mas ele
não entra na nossa vida se nós não pedirmos. Quantas vezes nos afogamos num
copo d’água, e nos esquecemos de pedir!
Maria
Santíssima viveu sempre limpa e nunca se sujou. Mãe Imaculada, rogai por nós!
S.
Clemente leva escarrada
S. Clemente
Maria Hofbauer foi um grande missionário redentorista do século XVIII. Quando
ele morava em Varsóvia, capital da Polônia, os redentoristas tinham um orfanato,
devido ao grande número de crianças pobres e famintas, pedindo comida pelas
ruas.
O orfanato
vivia de auxílios que recebia do povo. Um dia, Clemente entrou em um bar e pediu
uma ajuda para o orfanato. Ele usava uma batina preta, e o rosário. Clemente disse
para os homens que estavam ali, bebendo: "Por favor, um auxílio para as
crianças do orfanato!"
Um dos homens,
já um pouco alto pela bebida, deu uma escarrada no rosto do padre e falou:
“Tome aí, urubu, a sua esmola!”
Clemente, com
toda calma, tirou o lenço do bolso, limpou o rosto e disse para o homem: “Isto
á para mim. E para as minhas crianças, o que o senhor vai dar?”
Aquelas
palavras desmontaram o homem. Ele caiu em si, reconheceu o erro, pediu desculpas
e deu uma generosa oferta. E dali para frente tornou-se um dos maiores benfeitores
do orfanato.
Como é bom ter
calma e humildade diante de pessoas violentas e alteradas! Saber dominar-se e
não retribuir o mal com o mal, a violência com a violência, mas tomar uma atitude
que desarma o agressor! A humildade é fecunda, ela gera vida e conversão.
“Se alguém te
bater numa face, oferece também a outra. E se alguém tomar o teu manto, deixa
levar também a túnica” (Lc 6,29).
O
ladrão de cabrito
Havia, certa
vez, um sitiante que tinha sete cabritos. Passou um pobre, ele ficou com dó e
lhe deu seis, ficando apenas com um cabrito só.
Quando o pobre
ia lá na frente, pensou: “Puxa vida! Aquele homem tinha sete cabritos, me deu
seis e ficou com um só. Vou lá roubar aquele cabrito dele”. Voltou às
escondidas e roubou o cabrito do sitiante.
A nossa reação
é de indignação e quase de revolta contra esse pobre, que era pobre também de alma
e de amor.
Mas é
exatamente isso que fazemos com Deus, quando não guardamos o Domingo e não participamos
da Santa Missa ou do Culto Dominical. Pois Deus criou os sete dias da semana,
deu-nos seis e ficou com um, que por isso chamamos de Domingo, que significa
Dia do Senhor. E nós roubamos dele o seu dia!
Maria
Santíssima estava unida, não só ao seu Filho, mas também à Santa Igreja, que,
após a Ascensão de Jesus, reuniu-se no Cenáculo. Depois, obedecendo ao pedido
do Filho, ela foi morar na casa de S. João Evangelista, em Éfeso. Que ela nos
ajude a obedecer o 3º Mandamento de Lei de Deus: Guardar domingos e festas.
O
cobertorzinho de Jesus
Havia, certa
vez, uma catequista que dava aulas de catecismo num bairro muito pobre. Quando,
seguindo o roteiro, ela foi falar do nascimento de Jesus, resolveu fazer com as
crianças uma encenação. Era uma manhã muito fria do mês de junho.
Ela colocou no
meio da sala uma mesa com uma imagem do Menino Jesus, e os alunos em círculo em
volta. E disse: “Vamos montar um presépio vivo. Cada um de vocês vai dizer o
que deseja ser no presépio”.
Uma criança
foi logo dizendo: “Eu sou um pastor”. Outra: “Eu sou um rei mago”. Outra: “Eu
sou um cordeirinho”, e assim por diante.
Uma menina
falou: “Eu quero ser um cobertorzinho para Jesus”. De fato, Jesus estava quase
nu. Ele deve estar sentindo frio, pensou ela. Dias depois, a catequista fez uma
visita à casa daquela menina e viu que a família era tão pobre que não tinha
nem cobertores suficientes para dormir. Portanto, ela sabia muito bem o que é
uma criança passar frio.
Jesus realmente
sente frio, junto com todos os que não têm cobertores suficientes para se cobrir.
Ele sente o frio da nossa indiferença diante dele e do seu Evangelho, e o frio
gelado do nosso pecado. No dia em que formos verdadeiros amigos de Jesus,
seremos também amigos dos necessitados, e ninguém passará frio.
O
padre consola a mãe
Havia, certa
vez, uma senhora que tinha um filho de sete anos, ao qual ela amava muito. Um
dia, esse menino ficou gravemente doente. Desesperada, a mãe procurou o pároco,
que era o Pe. Alderiges, e disse: “Padre, meu filhinho está muito doente,
desenganado pelos médicos!” O padre respondeu: “Confie em Deus, filha!”
Meses depois, a
criança morreu. Ao saber, Pe. Alderiges foi à casa dela, abraçou-a junto ao
caixãozinho e lhe disse: “Reze ao seu padroeiro, filha!” “Eu não tenho padroeiro”,
respondeu a senhora. “Tem sim. É este seu filho”.
O padre tinha
razão. Aquela criança foi batizada, por isso é certo que foi para o céu, pois
até os sete anos a pessoa não tem consciência suficiente para cometer pecado
grave, e assim perder a graça santificante, recebida no batismo. E, se o menino
gostava da mãe aqui na terra, certamente vai interceder por ela no Céu, junto
de Deus. Este é o lado positivo da morte: A ressurreição. Pe. Alderiges está em
processo de beatificação.
O
piloto e o rato
Certa vez, um
piloto estava voando sozinho, em um pequeno avião, numa região onde não havia aeroportos
por perto. Ele começou a ouvir um ruído acima de sua cabeça, e percebeu que era
um rato que estava roendo a lona de cobertura do frágil e velho avião.
Ficou preocupado.
Largar a pilotagem para espantar o animalzinho não era possível. Se não tomasse
uma providência, o rato ia acabar furando a lona e o avião cairia na certa. E o
rato continuava roendo.
Foi aí que ele
se lembrou que rato não suporta grandes altitudes. Mais que depressa, começou a
subir. Foi subindo... até que o rato caiu morto. Pronto, passou o perigo.
Boa lição para
nós. Precisamos subir na vida, não no sentido de ficar ricos de bens materiais,
mas ricos da graça de Deus. Assim, o grande rato que nos quer destruir, o
demônio, não nos perturbará, porque ele não suporta esse tipo de altura.
Maria
Santíssima é a “cheia de graça”. Que ela nos ajude a nos manter sempre nas alturas.
Os
dois remos do barqueiro
No interior do
Brasil, havia um barqueiro que era funcionário da prefeitura. Seu trabalho era
atravessar as pessoas em um rio muito largo. Atravessava crianças para a
escola, jovens, homens e mulheres.
A canoa dele
era dessas de dois remos, presos nas laterais da canoa, um de cada lado, que
ele puxava com as duas mãos. Ele escreveu em um dos remos. Oração. No outro: Ação.
Um dia, ele
estava atravessando um senhor, e este, conversando sobre as duas palavras, ridicularizou
a oração, dizendo que o principal era o trabalho.
O barqueiro
então, sem dizer nada, deixou de lado o remo da oração e começou a remar só com
o da ação. Naturalmente, a canoa começou a rodar no meio do rio e não ia para
frente. Ao contrário, ela estava descendo na correnteza, sendo que dois km
abaixo havia uma cachoeira.
O homem ficou
com medo, parou de argumentar e suplicou: “Pare com essa brincadeira, senão nós
morremos!” O barqueiro pegou os dois remos, remou rio acima e chegou ao porto.
Depois lhe
explicou: “É isto que acontece na nossa vida, se deixamos a oração de lado, e nos
entregamos só à ação. Ficamos rodando em torno de nós mesmos, não vamos para
frente, e o pior: Cairemos no abismo”.
Os santos
padres antigos diziam: “Nós devemos trabalhar como se tudo dependesse de nós, e
rezar como se tudo dependesse de Deus”. Aí sim, encontraremos o porto seguro”.
Maria
Santíssima remava com os dois remos. Vemos isso nas Bodas de Cana: Pediu ao Filho,
e procurou os serventes para enviá-los a ele, com a ordem: “Fazei tudo o que
ele vos disser”. Esta ordem ela está dando hoje para você. Por isso pedimos a
ela: “Ensina teu povo a rezar, Maria Mãe de Jesus. Que um dia teu povo desperta
e na certa vai ver a Luz”.
O
menino e o vitral
Certa vez, um
menino de uns oito anos estava na igreja matriz. Era uma tarde ensolarada. O
garotinho ficava na frente dos vitrais, na direção do sol, para ver os santos
dos vitrais refletidos na sua roupa.
Uma senhora,
que estava por ali, achou a cena engraçada, aproximou-se do menino e perguntou:
“O que você está fazendo?” Ele respondeu: “Estou vendo o santo refletido na
minha roupa”. A mulher perguntou: “O que é santo?” Ele disse, apontando para o
vitral: “É aquele ali, que deixa a luz do sol passar”.
Ser santo é ser transparente para deixar a luz do
Sol, que é Deus, passar através de nós e refletir no mundo.
“Sede santos,
porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv 19,2).
Jovem
católica é ridicularizada
Havia, certa
vez, uma linda garota que pertencia ao grupo de jovens da Comunidade. Bem
dotada, ela era a coordenadora do grupo. Uma menina cheia de vida e comunicativa.
Um dia, esta
jovem arrumou emprego em um escritório grande da cidade, que tinha muitos
rapazes e moças. Alguns dias depois, ela procurou o padre, apavorada, e lhe
disse: “Eu não sei o que está acontecendo comigo. Lá no escritório, todos
zombam de mim, por eu ser aqui da igreja!”
O padre a
orientou dizendo: “Não se preocupe. Você está sendo “brasa na cabeça” de seus
colegas de trabalho. Continue como você é, e não trate mal a ninguém”.
O padre se
referia a Pr 25,21-22: “Se teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer. Se tem sede,
dá-lhe de beber. Assim amontoarás brasas sobre a sua cabeça, e o Senhor te
retribuirá”.
Da mesma
maneira que nós procuramos tirar logo uma brasa que cai em nossa cabeça, também
tentamos fazer calar as pessoas que vivem perto de nós e dão testemunho de
Cristo, se nós não damos. Mas o Espírito Santo assiste ao discípulo ou
discípula de Jesus, para que continue dando testemunho na hora dos ataques.
Alguns meses
depois, a jovem voltou ao padre, com as mãos na cabeça e disse admirada: “O
senhor nem imagina o que aconteceu. Um colega meu de trabalho, justamente
aquele que mais zombava de mim, perguntou se podia vir no sábado que vem, na
reunião do nosso grupo! Eu disse que sim”.
Resultado:
Algum tempo depois, toda aquela turminha do escritório estava no grupo de jovens
da Comunidade e o ambiente no escritório virou ao contrário. Passaram a ser alegres
discípulos de Jesus.
Nós somos
chamados por Cristo a ser fermento, luz do mundo e sal da terra.
O
farmacêutico que entregou remédio errado
Certa vez,
numa cidade grande, um menino foi a uma farmácia de manipulação, levando uma receita
médica de sua mãe, a fim de comprar o remédio. Chegando à farmácia e entregou a
receita para o farmacêutico. Este colocou o vidro em uma sacolinha, o garoto
pagou, pegou a sacolinha e foi embora.
Uns dez minutos
depois, o farmacêutico descobriu que havia cometido um grave engano. Entregou
um vidro que continha um princípio ativo fortíssimo que, se a mãe do garoto tomasse,
ia morrer na hora. Ele entrou em seu carro imediatamente e passou por todas as
ruas da redondeza. Enquanto isso, rezava: “Senhor, tomai conta desse caso,
porque eu não sei o que fazer!”
Como não
encontrou o menino, voltou para a farmácia. Minutos depois, aparece o garoto na
farmácia. Todo envergonhado, ele disse: “Moço, por favor, me dê outro vidro. Eu
deixei aquele cair na calçada e quebrou. E eu não tenho dinheiro para comprar
outro!”
E mostrou o
embrulho molhado. O farmacêutico deu um sorriso aliviado e entregou-lhe o
remédio certo, com o coração super agradecido a Deus.
“Pedi e vos
será dado. Procurai e encontrareis. Batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele
que pede recebe; quem procura encontra, e a quem bate a porta será aberta” (Lc 11,9-10). Se Deus
não nos dá aquilo que pedimos, dará algo melhor: “Algum de vós que é pai, se o
filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra?” (Lc 11,11).
A
cura da romeira
Certa vez, uma
senhora, esposa e mãe de quatro filhos, descobriu que estava com câncer. Ela se
abateu psicologicamente, simplesmente perdeu o rumo da vida.
Resolveu então
fazer uma romaria a Aparecida. Logo que chegou, subiu a rampa e ficou em frente
à Imagem da Santa. Permaneceu ali o dia todo, só saindo para as refeições e
necessidades. No outro dia, fez a mesma coisa, ficando horas e horas na frente
da Imagem de N. Sra. Aparecida.
Depois de três
dias, ela estava totalmente aliviada e transformada. Antes de voltar para casa,
essa senhora disse para uma funcionária do Santuário: “Estou em paz e feliz.
Sou outra. Não sei se estou curada ou não, vou fazer os exames para ver. Mas não
me preocupo com isso”.
Este é o tipo
de milagre que acontece diariamente em Aparecida e pelo mundo afora, graças à intercessão
de Maria Santíssima. Mais do que cura física, ou além da cura física, Deus cura
a alma da pessoa, para que seja feliz e tenha paz, mesmo na doença.
A
comparação entre um grupo e um bicho
Nós podemos
comparar qualquer grupo organizado de pessoas com um bicho. O que vemos em um
bicho? A cabeça, o corpo e o rabo. Por exemplo, um cachorro, um gato, uma vaca...
A Comunidade
cristã também, por ser um grupo organizado, é como um bicho. O rabo são os bens
materiais, os prédios, inclusive a igreja ou capela, o dinheiro na conta bancária
etc. Assim como um bicho vive sem o rabo, a Comunidade consegue viver perfeitamente
sem os bens materiais.
Nos seus
primeiros trezentos anos, a Igreja não tinha nem templo para celebrar a Missa. Os
cristãos se reuniam em casas de família. E foi a faze melhor da Igreja. Quanta
gente inverte os papéis e coloca o rabo na frente de tudo!
O corpo são os
membros da Comunidade. Se o corpo de um bicho fica doente, ele sofre. Também a
Comunidade sofre, quando os seus membros vão mal.
E a cabeça da
Comunidade são os líderes. Se a cabeça de um bicho fica doente, ele sofre muito
mais do que com as doenças do corpo. Se existem problemas em nossa Comunidade ,
mas a liderança vai bem, a Comunidade consegue caminhar. Agora, se o problema
está nos líderes...
Vamos pedir a
Maria Santíssima que nos ajude a amar muito a Jesus e a amar muito a sua e
nossa Igreja, que é una, santa, católica e apostólica. E que nela, demos
atenção especial aos líderes.
Carlos
Magno coroa seu filho
Carlos Magno
governou a França do ano 742 a
814. Quando estava velho, marcou a data da coroação do seu filho Luís. Na hora
da coroação, diante da corte e de todo o povo, Carlos Magno pegou a coroa e perguntou
a Luís:
“Filho, Jesus
é o Rei dos Reis. Prometes obedecer aos mandamentos dele e da sua Igreja?” O
jovem respondeu: “Prometo”. “Recebe então esta coroa”, disse o pai. “E jamais
te esqueças deste juramento”. E coroou solenemente o filho, que passou a
chamar-se Luís I.
Luís I
governou a França de 814 a
840. O povo o chamava de Luís I, o Pio, por causa da sua piedade e vida cristã.
Jesus é Rei porque
Deus Pai lhe deu essa coroa. A coroa foi de espinhos, mas foi válida. No alto
da cruz, quando afixaram acima da cabeça dele aquela placa com os dizeres:
“Jesus Nazareno, rei dos judeus”, escrita nas principais línguas do mundo na
época, ali foi a sua tomada de posse do seu Reino, como Rei do universo.
Nós, pelo batismo,
fomos também coroados reis e rainhas. Veja o que o padre nos disse, na celebração
do batismo, logo após derramar a água na nossa cabeça:
“Querida criança
que o Espírito Santo te consagre com este óleo santo, para que, inserida em Cristo,
Sacerdote, Profeta e Rei, continues no seu povo até a vida eterna”. E unge a
cabeça do batizando.
Como Jesus,
como Maria Santíssima e como Luís I, que nós também exerçamos bem a nossa
missão real, especialmente quando governamos pessoas ou exercemos qualquer
liderança.
Aluno
erra a prova
Certa vez, um
professor estava aplicando uma prova aos seus alunos, os quais, em silêncio,
tentavam responder as perguntas com certa ansiedade.
Faltavam uns
quinze minutos para o encerramento, quando um aluno levantou o braço e disse ao
professor, que estava sentado à sua mesa: “Professor, pode me dar uma folha em
branco?” O professor levou a folha até a sua carteira e perguntou por que mais
uma folha em branco. Ele respondeu: “Eu tentei responder as questões, rabisquei
tudo, fiz uma confusão e quero começar outra vez”.
Apesar do
pouco tempo que faltava, o professor confiou no rapaz e lhe deu a folha em branco,
torcendo por ele.
Nós, pela vida
afora, vamos corrigindo aqui, apagando ali... Mas pode acontecer que, em determinado
momento, precisemos de uma folha em branco, a fim de mudarmos radicalmente a
nossa vida. Isso apesar, talvez, do pouco tempo que nos resta. O professor, que
é Cristo, confia em nós e torce para que acertemos o caminho.
Há momentos na
vida em que a única saída para seguir a Cristo é pedir uma folha em branco. Como
disse Jesus a Nicodemos: “Se alguém não nascer do alto, não poderá ver o Reino
de Deus” (Jo 3,3).
Os nossos atos
têm suas raízes. Eles são como iceberg. Aquilo que aparece, esconde uma parte
muito maior que está escondida. Através do que aparece nós podemos calcular o
tamanho do que está oculto. Os nossos atos são manifestações do nosso mundo interior.
Se determinada falha nossa se repete todos os dias, será que não é hora de pedir
uma folha em branco? Também os nossos atos positivos, as virtudes, são iceberg.
Maria
Santíssima tinha o coração todo voltado para seu Filho e para a Igreja. Afinal,
ela é Mãe dos dois. Nós pedimos a ela que interceda por nós, a fim de que a
graça de Deus nos transforme desde dentro.
O anel do professor
Certa vez, um
rapaz procurou o seu professor e desabafou: “Muita gente fala que eu sou sem
iniciativa, acomodado, que não sirvo para nada! O que eu posso fazer?”
O professor
respondeu: “Sinto muito, meu jovem, mas agora não posso tratar desse assunto.
Tenho de resolver um problema muito sério. Talvez até você possa me ajudar. Eu
tenho uma dívida que preciso pagar hoje. Possuo este anel aqui. Você não
poderia ir até o mercado para ver se o vende? Não menos que cinquenta Reais. Se
achar um comprador, volte aqui antes de fechar o negócio”.
O rapaz foi ao
mercado e começou a oferecer o anel às pessoas. Ele dizia: “Vendo este anel por
cinquenta Reais. O senhor ou a senhora deseja comprá-lo?”
Horas depois,
ele voltou e disse ao professor: “Um ofereceu vinte, outro trinta, mas por cinquenta
não achei comprador”.
O professor
lhe disse: “Agora, vá até aquele joalheiro da rua tal e veja se ele compra o
anel e quanto dá. Mas também volte aqui antes de fechar o negócio”.
O rapaz foi ao
joalheiro. Este examinou o anel e disse: “Fale para o professor que no momento
não posso dar mais que R$2.300,00 pelo anel. O valor dele é R$3.000,00. Se o
professor esperar uns dias, eu poderei dar mais”.
O rapaz voltou
envergonhado. O professor lhe disse: “Meu caro! Você é como este anel. É uma joia
única e valiosa. Mas só pode ser avaliado por quem o conhece. Não é qualquer pessoa
que pode descobrir o seu valor verdadeiro!”
Quem nos
conhece são nossos pais, parentes, amigos, professores e principalmente Deus.
Deus nos valoriza tanto, que criou para nós este mundo tão rico e bonito. Pelo
batismo, o nosso valou se tornou infinito.
“Feliz de você
que acreditou”, disse Isabel a Maria Santíssima. Peçamos à nossa Mãe do Céu que
nos ajude a entender o nosso valor, a também o valou do nosso próximo.
Gedeão
reduz número de soldados
Jz 7 narra que
os madianitas resolveram atacar Israel. Vieram com um exército de trezentos mil
homens. Gedeão, o general de Israel, tinha apenas trinta e dois mil soldados.
Pediu ajuda a Deus, e este lhe disse: “Estás levando gente demais contigo para
que eu entregue Madiã às tuas mãos. Israel poderia gloriar-se às minhas custas,
dizendo: Foi minha mão que me salvou”.
Então Gedeão
reduziu o seu exército para dez mil homens. Deus achou que ainda era muito, e alguém
poderia pensar que foi a força do exército que salvou Israel. Gedeão reduziu
para apenas trezentos soldados, ordenando que os outros voltassem para casa.
Deus então ordenou o ataque ao inimigo.
Aquela noite
foi a mais escura que se possa imaginar. Gedeão posicionou os trezentos homens
nos morros em volta de todo o exército inimigo.
À meia noite,
todos tocaram as trombetas ao mesmo tempo, e acenderam as tochas que levavam consigo.
Os madianitas
acordaram apavorados. Sem ver nada, devido à escuridão, matavam-se uns aos outros,
pensando que eram os inimigos. E Israel venceu a guerra.
Com Deus
ninguém pode. Mas “Deus resiste aos soberbos e dá a sua graça aos humildes” (Pr
3,34). Deus nos ajuda, mas pede a nossa humildade, não confiando só nas nossas
forças.
O
pulo do gato
Certa vez, a
onça e o gato estavam conversando. O gato em cima da árvore e a onça no chão. Então
a onça pediu: “Gato, eu sou meio bobinha. Ensine-me as suas espertezas” O gato
concordou, e ensinou para ela a correr, a miar, a subir em árvore, a caçar, a
pular para frente...
Tempo depois,
a onça estava em cima da árvore e o gato lá embaixo. A onça estava com fome.
Então ela pensou: “Eu vou comer este gato”. E pulou em cima dele.
Mas o gato deu
um pula para trás e escapou. A onça então lhe disse: “Este truque de pular para
trás você não me ensinou!” O gato respondeu: “Claro! Se eu lhe tivesse ensinado,
você teria me devorado agora!”
Daí surgiu o
provérbio: “O pulo do gato”, para designar uma esperteza maior que as dos outros.
Você está convidado ou convidada a aproximar-se mais de Jesus Cristo, pois ele
tem o pulo do gato para lhe ensinar. Assim, você não só se livrará das onças do
mundo, mas poderá ajudar outros a fazer o mesmo.
Pena
que faltou angu
Certa vez, um
homem da roça resolveu preparar uma festa de casamento da sua filha. Ele queria
uma festa boa mesmo, para ninguém por defeito.
Contratou as
melhores cozinheiras da região e lhes pediu que fizessem do melhor. Da minha
parte, disse ele, eu providencio tudo o que vocês pedirem.
Elas se
dedicaram. Uns minutos antes da festa, ele foi ao local verificar como estava.
Havia frango ao molho, carne de vaca, de porco, de cabrito, peixe, arroz,
feijão, que-bebe... Para a sobremesa havia doce de abóbora, de mamão, de
batata, de leite... tudo.
A cozinheira
chefe falou para ele: “Só não fizemos angu”. Ele respondeu: “Não tem importância.
Com tantos pratos gostosos, ninguém vai sentir falta do angu”.
Quando
terminou a festa, o sitiante ouviu várias pessoas comentando: “Que festa mais
boa, só faltou angu.”. Todas as famílias que iam saindo, só comentavam sobre a
falta do angu.
Há pessoas que
gostam de destacar o lado negativo das pessoas e coisas. No meio de tantas qualidades,
se existe um defeito, é justamente deste que se fala.
Vamos ser
otimistas e destacar o lado positivo. Assim nós animamos as pessoas a continuarem
na luta.
Maria
Santíssima gostava de festas. Ela não só participava, mas ajudavam nas festas.
Veja as Bodas de Caná. A transformação da água em vinho foi para que a falta de
vinho não estragasse a festa.
O
homem que se esqueceu que detestava N. Sra.
Havia, certa
vez, um homem que dizia para todo mundo: “Eu não acredito em Nossa Senhora nem
gosto dela”. Um dia, ele estava viajando de avião, junto com um colega, e de
repente o avião entrou numa tempestade e começou uma turbulência muito forte. A
aeronave balança como palha ao vento. Apavorado, aquele homem disse: “Nossa
Senhora Aparecida, ajudai-nos!”
Quando passou
a tempestade, o colega disse a ele: “Você não falou que não gosta de Nossa Senhora?
Por que então chamou por ela?” O outro respondeu: “Eu não gosto dela lá embaixo,
em terra firme. Aqui em cima é outra história”.
Ainda bem que
Maria Santíssima é Mãe, inclusive desse filho ingrato. Uma mãe ama até aqueles
filhos que dizem não gostar dela. Ama e ajuda.
O
médico igual aos outros
Havia, certa
vez, um posto de saúde que estava sempre super lotado de pacientes. Eram filas
enormes que se formavam todos os dias, de pessoas que queriam ser atendidas pelos
médicos.
Um dia, Jesus
Cristo resolveu ajudar. Vestiu a roupa de médico, achou uma sala de atendimento
vazia, entrou e começou a atender.
Chegou a vez
de um aleijado. Ele entrou, Jesus o olhou e disse: “Pode ir”. O homem levantou-se
e saiu andando, completamente curado.
Ao passar no
meio dos outros que esperavam, perguntaram a ele: “Como é esse novo médico aí?”
Ele respondeu: “Igualzinho os outros. Ele nem tocou em mim, não me mandou
deitar na maca, e foi super rápido”.
Que ingratidão!
Estava curado, mas só olhava a parte negativa. Muitas vezes, nós somos assim com
Jesus eucarístico. Ingratos. Ficamos loucos para a Missa terminar e irmos
embora, deixando Jesus lá.
O
seminário roubado
Havia, certa
vez, um seminário pequeno, situado em um bairro bastante pobre e violento, na
periferia de uma cidade.
Em uma noite,
um grupo de adolescentes pulou a janela da dispensa e entrou para roubar pacotes
de alimentos. Mas aconteceu que um seminarista viu. Chamou seus colegas, agarraram
os ladrões e os levaram ao quarto do diretor.
Este, ao ver a
cena e aqueles meninos magros, ficou com dó e disse: “Filhos, vocês não precisam
fazer assim. Podem entrar pela porta da frente da nossa casa e pegar o que quiserem.
Eu convido vocês a virem tomar refeição conosco todos os dias”.
Os
adolescentes aceitaram o convite e começaram a frequentar o seminário na hora
das refeições.
Tempo depois,
o diretor arrumou uma casa para eles morarem. Nesta casa havia comida e oração.
Chama-se Casa São Dimas, em homenagem ao bom ladrão que estava crucificado ao
lado de Jesus. Hoje, um desses “ladrõezinhos” é padre.
“Por acaso eu
sinto prazer com a morte do injusto? O que eu quero é que ele se converta de
seus maus caminhos e viva!” (Ez 18,23). A Santíssima Trindade é um mistério de
inclusão, e nós somos uma imagem dela.
Maria
Santíssima é a pessoa mais ligada à Santíssima Trindade, pois é a filha de Deus
Pai, mãe de Deus Filho e esposa de Deus Espírito Santo. Mãe amável, rogai por
nós.
Sabiá-mãe
alimenta dois ninhos
Certa vez, um
homem começou a se preocupar com a seguinte questão: E se eu morrer, quem vai
sustentar meus filhos e minha esposa? Ele morava na roça. Um dia, quando ia
para o trabalho, viu, numa árvore, um ninho com filhotes de sabiá. Logo na
frente, viu um gavião apoderando-se de um sabiá, justamente a mãe daqueles
filhotes, que vinha trazendo no bico comida para eles.
A avezinha
morreu ainda com os alimentos no bico! Revoltado, o homem tentou atingir o
gavião com pedradas, mas em
vão. O bicho foi devorar a sua presa, bem distante dali.
No outro dia,
ao ir para o trabalho, o homem foi direto àquela árvore para ver como estavam
os filhotes órfãos. Ele tinha certeza que ia encontrá-los com muita fome.
Mas pelo contrário.
Os bichinhos estavam cantando, cheios de vida. Como é possível isso? O homem ficou
ali, a fim de descobrir o segredo. Logo viu chegar a mãe do ninho vizinho, que
repartiu o alimento que trouxe, para os dois ninhos.
Emocionado, o
agricultor tirou o chapéu e rezou: “Senhor, desculpe, eu havia me esquecido que
existe a Providência divina. Pensava que somente eu poderia manter a minha
família. Agora vejo que é o Senhor o único e infalível sustento dos meus filhos”.
O
sino cheio de sujeira
Certa vez, um
grupo de turistas estava andando numa região rural, e encontrou no meio do
pasto uma capela velha. Ela estava já sem o telhado e algumas paredes tinham
caído. Dentro dela, era só mato.
Entretanto, a
torre estava intacta e, lá em cima, estava o sino. Viram que havia um arame amarrado
no badalo do sino, cuja ponta estava à altura da mão.
Um rapaz pegou
logo o arame e puxou. Mas não saiu som nenhum. Ele percebeu que o sino não ressoava
porque estava cheio de sujeira. Telhas de aranha, formigas, até caixa de marimbondo
abandonada. O sino estava todo entupido.
O rapaz subiu
a torre e limpou o sino. Depois desceu e puxou o arame. Aí sim, saiu aquele som
bonito de um sino de bronze. Até o gado gostou e veio ouvir de perto.
Nós somos como
aquele sino. Se estamos sujos de pecado, a nossa comunicação também sai suja,
feia e prejudicial aos outros. O nosso testemunho não ressoa e é fraco como o
barulho de um sino sujo.
Maria
Santíssima, depois de Jesus, é o sino mais bonito que existe. Que ela cante e
nos encante para o seu Filho.
O
velho que adorava o sol
Certa vez,
Abraão estava sentado na frente da sua tenda, apreciando a tarde. Aproximou-se
dele um velhinho de cem anos de idade, apoiado em uma bengala. Abraão o recebeu
bondosamente. Lavou-lhe os pés e ofereceu janta.
Antes de comer,
reparou que o homem não invocou a Deus. Perguntou-lhe: “Você adora a Javé, o
Deus verdadeiro?” “Eu adoro o sol”, respondeu o velho. “Ele é o meu Deus”. Abraão
ficou zangado e expulsou o homem de sua tenda.
Logo em
seguida, Deus chamou Abraão e perguntou por que tinha mandado embora o forasteiro.
“Ele não adora o Senhor!” respondeu Abraão. Deus disse: “Abraão, eu aguentei
esse homem durante cem anos, embora me renegue, e você não pôde suportá-lo nem
uma hora?” Abraão, envergonhado, correu atrás do velho, pediu desculpas e o acolheu.
O amor é
universal. Ele nos une a todos, independente de crenças, partidos políticos, idade,
raça, cor etc. Nós não adoramos o sol, mas acolhemos quem o odora. Assim imitamos
o nosso Pai do céu, que manda o sol e a chuva sobre todos (Cf Mt 5,45).
Peçamos a
Maria Santíssima, a Mãe do belo amor, que nos ajude a amar a todos, esquecendo
as diferenças.
O
povo que tinha uma perna mais curta
Havia, certa
vez, uma vila rural grande, mas muito distante e de difícil acesso. Nela havia
uma venda, onde se encontrava de tudo.
Um vendedor
fez questão de ir de carro até esta vila, para vender seus produtos. Arrumou um
carro com tração nas quatro rodas, com pneu de lama e correntes, e foi.
Depois de
muita luta, conseguiu chegar à cidadezinha. Logo na entrada, teve uma surpresa.
Percebeu que todas as pessoas tinham uma perna mais curta que a outra, e andavam
mancando.
Ele parou na
frente da venda, do outro lado da rua. Ao atravessar a rua, viu que as pessoas
riam dele. Observava bem sua roupa para ver se havia alguma coisa errada, nada.
Ao entrar na venda, a mesma coisa. Todos riram dele, disfarçadamente.
Depois de
negociar com o dono da venda, perguntou-lhe: “Agora me diga uma coisa. Por que
todo mundo aqui está rindo de mim?” “Porque o senhor é aleijado”, respondeu o dono
da vinda, que também estava rindo.
Aquele
vendedor era aleija porque tinha as duas pernas do mesmo tamanho, e não mancava.
Ali, o normal é ser aleijado, e não ser aleijado é anormal, porque é diferente
de todos.
Nosso mundo,
às vezes, é parecido com aquela cidadezinha. As pessoas que não pecam é que são
diferentes e por isso são objetos de riso. Já os que vivem errado são considerados
normais.
Maria
Santíssima nunca teve pecado. Ela pisou a cabeça da serpente. Santa Maria,
rogai por nós!
Menino
ferido perdoa agressor
Certa vez, um
garoto de dez anos, chamado Bruno, voltava da escola, quando um homem se aproximou
dele e perguntou: “Filho, você pode ir comigo à loja a fim de escolher um presente
de aniversário para o seu pai?” De fato, o pai de Bruno, sr. Jorge, fazia aniversário
no dia seguinte. Ele entrou no carro do homem.
Havia um
detalhe que Bruno não sabia: Este homem, no passado, fora empregado do sr. Jorge
e este o despediu por causa de bebida. Por isso ele era revoltado contra o sr.
Jorge.
O homem levou Bruno
para uma área isolada, onde o perfurou várias vezes no peito com uma chave de
fenda, depois lhe deu um tiro na cabeça e o deixou lá, para morrer. Felizmente,
a bala havia passado por trás dos seus olhos, não danificando o cérebro.
Depois que
retomou a consciência, Bruno ficou sentado na beira do asfalto, onde foi socorrido
por um motorista que passava. Duas semanas depois, Bruno descreveu para um
desenhista da polícia o rosto do agressor. Seu pai o reconheceu. Entretanto, o
menino, devido ao trauma, não conseguiu identificar se era aquele mesmo, ou
não. Por isso ele não foi preso.
O ataque
deixou Bruno cego de um olho. Mas, sem nenhum outro problema grave. Ele voltou
para a escola e deu continuidade à sua vida.
Formou-se,
casou-se e tiveram dois filhos. Um dia, um policial lhe telefonou para informar
que o seu agressor, agora com setenta e sete anos, havia confessado o crime.
Sem família, ele estava em um asilo. Bruno
foi visitá-lo. Ele se desculpou pelo que havia feito e Bruno disse que o havia
perdoado.
Depois disso,
visitou-o muitas vezes. Apresentou-lhe sua esposa e filhos, a fim de lhe dar
uma sensação de família. Ele ficava feliz quando Bruno aparecia, porque o
tirava da solidão e era um grande alívio para ele, após vinte e dois anos de
arrependimento.
Mais do que
tragédia, Bruno via no fato um milagre. Sentia-se abençoado por Deus. Apesar de
muitos não entenderem como que Bruno pôde perdoar aquele homem, ele mesmo via o
perdão como a única saída para ser feliz. Se tivesse escolhido o ódio, ou
passar a vida procurando vingança, não seria o homem feliz e realizado que é
hoje.
O perdão
também é uma penitência, que faz bem aos dois lados: a quem perdoa e a quem é
perdoado.
O amor de mãe
é o mais belo retrato do amor de Deus por nós. “Acaso uma mulher esquece o seu
neném, ou o amor ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma se esqueça, eu de
ti jamais me esquecerei!" (Is 49,15). Maria Santíssima, Mãe de Jesus e
nossa, enfrentou situações difíceis, como a fuga para o Egito, a morte do Filho
na cruz... Sinal de que ela se exercitava no auto domínio, a fim de promover a
vida. Santa Maria, rogai por nós!
O
barraco lá no Céu
Certa vez, um
homem morreu e chegou à porta do Céu. S. Pedro olhou a ficha dele e disse:
“Pode entrar”.
E S. Pedro foi
levá-lo até a sua casa. Ao ver as mansões, o homem ficou admirado. Todas
traziam o nome do morador. De repente ele viu um palácio muito bonito, e era
justamente do seu empregado, que havia falecido um tempo antes. Ele pensou: Se
até o meu empregado ganhou uma casa chique assim, imagine a minha!
Continuaram
caminhando, e S. Pedro não parava de andar. De repente, entraram na periferia
do Céu, numa rua de terra, toda esburacada. Já no fim da rua, S. Pedro apontou
para um barraco pobre, que mal cabia ele, e disse: “Esta é a sua casa”.
O homem disse,
admirado: “Mas S. Pedro, por que o meu empregado ganhou uma casa tão bonita, e
eu esse barraco?” S. Pedro respondeu: “Aqui nós só damos a mão de obra. O material
vem lá de baixo. São as boas obras que a pessoa fez lá na terra. E você só
mandou isso aí!”
“Não junteis
tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam
e roubam. Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a
ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. Porque, onde estiver o teu
tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6,36-37).
O
Pe. Izidório
No Séc. XIX, havia
uma família que morava no meio de uma floresta, muito distante de qualquer povoado.
Um dia, a mãe ficou gravemente enferma.
Percebendo que
ia morrer, pediu, com insistência, que lhe trouxessem um padre, pois ela queria
receber a santa Comunhão antes de partir desta vida.
O seu esposo,
como não podia deixá-la sozinha, pediu ao filho mais velho, de doze anos, que
fosse até a sede da missão chamar o padre. Era um dia todo de caminhada para ir
e voltar. O pai deu ao menino um revólver, a fim de se defender, caso
encontrasse algum animal feroz.
Aconteceu
que, quando o menino chegou à sede da missão, o padre tinha viajado para rezar
Missa em outro lugar distante. A Irmã, que conhecia o menino, pegou uma Hóstia
consagrada, colocou-a em um corporal, e deu a ele. Pediu que ele mesmo desse a Comunhão
para a sua mãe.
O
garoto pegou com todo cuidado o corporal com a Hóstia, colocou no bolso do seu
casaco e voltou correndo para casa.
Lá
em sua casa, a família estava preocupada, porque ele não chegou na hora prevista.
Além disso, já escurecia e à noite era perigoso andar na floresta.
O
pai não tirava o olho da estrada. De repente, ele ouviu um tiro de revólver. “É
nosso filho”, disse ele para a esposa. “Aconteceu alguma coisa com ele”. E saiu
correndo. Minutos depois, ouviu outro tiro. O pai então gritou: “Estou aqui,
meu filho, pode ficar tranquilo”.
Quando
o pai encontrou o menino, ficou aliviado. Não havia acontecido nada. Apenas o garoto
correu tanto que, chegando ali, caiu e não conseguia mais andar. Por isso deu
os tiros para chamar o pai.
Chegaram em
casa, o menino deu a Comunhão para a mãe, que a recebeu com um sorriso e muita
alegria. Horas depois, ela falecia em paz. Parecia que estava esperando a
Comunhão para morrer.
Esse garoto
chamava-se Izidório. Dias depois desse fato, ele chegou para o pai e disse: “Papai,
eu vou ser padre, para que muitas pessoas tenham a sorte da minha mãe: Poder
comungar antes de morrer”.
Estamos
falando do Pe. Izidório, que foi um grande missionário. Ele passou a vida dedicando-se
à Eucaristia, a serviço do Povo de Deus.
“Eu sou o pão
da vida. Quem vem a mim não terá mais fome” (Jo 6,35).
A
água milagrosa
Certa vez, uma
senhora procurou um sábio para lhe pedir ajuda. O problema dela eram as brigas
com o marido. Era só ele chegar em casa, pronto, começavam as brigas. Ela não
conseguia controlar-se.
O sábio
ouviu-a com atenção, depois disse: “A senhora espere um pouco aqui, que eu tenho
uma solução para esse caso”.
Foi lá dentro,
encheu uma garrafa de água potável, trouxe e lhe deu, dizendo: “Esta água é
milagrosa. Ela cura mesmo. Mas a senhora tem de usá-la da maneira correta. É
assim: Quando o seu marido fizer alguma coisa errada e a senhora tiver vontade
de brigar, primeiro ponha um bom gole desta água na boca, e não engula, mas
fique segurando a água na boca até se acalmar. Depois pode jogar fora a água”. A
senhora agradeceu e levou a água para casa. Lá, usou a água milagrosa da forma
indicada.
Dias depois,
ela voltou para agradecer. O sábio sorriu e lhe disse: “Filha, aquela água não
é milagrosa coisa nenhuma. O que a senhora fez foi usar o dom do discernimento.
Para usar esse dom, precisamos ter calma, paciência e não agir precipitadamente”.
Muitas pessoas
são precipitadas e tomam atitudes que só depois param para pensar. É o caso de
usar a técnica de contar até vinte. Antes de tomarmos qualquer atitude repentina,
parar e contar mentalmente até vinte. Quando terminamos de contar, a nossa
reação será outra.
Mãe do Bom
Conselho, rogai por nós, a fim de que todos recebamos também esse dom maravilhoso
do Conselho.
O
“nariz católico”
S. Clemente
Maria Hofbauer era missionário redentorista, e viveu no Séc. XVIII, na Polônia.
Quando ele era seminarista, seu País passava por uma forte crise religiosa.
Surgiam seitas dos mais diversos tipos.
Um dia, um dos
seus professores, apesar de estar dando aula no seminário diocesano, começou a
ensinar coisas contrárias à fé católica. Clemente disse para ele: “Isso que o
senhor está falando não é católico”. O professor pediu que o menino provasse.
Ele respondeu: “Provar eu não sei; mas percebo que esta afirmação do senhor não
é católica”. A polêmica chegou aos ouvidos do diretor do seminário, que acabou
despedindo o professor.
A partir daí,
os colegas de Clemente diziam que ele tinha "nariz católico", isto é,
uma espécie de "faro" pelo qual percebia o que estava e o que não
estava de acordo com a doutrina católica.
Na verdade,
todos nós temos esse “nariz católico”. São os dons do Espírito Santo que recebemos
na crisma, especialmente os dons do entendimento e do conselho. Jesus disse que
a ovelha conhece a voz do seu pastor, por isso, quando chega um mercenário, ela
foge (Cf Jo 10,1-5).
Quando Jesus
disse: “Como o Pai me enviou, eu também vos envio”, ele falou também: “Recebei
o Espírito Santo” (Jo 20,21). Assim como S. Clemente, todos nós temos condições
de dizer a palavra certa, na hora certa e do jeito certo.
Maria
Santíssima é a Rainha dos Profetas. Que ela nos ajude a viver melhor o dom e a
missão profética que recebemos no Batismo.
A
diferença está no filho
Certa vez, uma
garotinha de sete anos estava rezando a Ave Maria. Um senhor viu e lhe disse:
“Por que você está louvando a Maria? Ela é uma mulher como as outras!”
A criança
respondeu: “O senhor não sabe a diferença? A diferença é que ela é a mãe de Jesus!”
O homem ficou sem saber o que responder, porque a menina tinha razão. Maria é
uma mulher como as outras, mas a diferença está no seu Filho. Por isso que ela
é Imaculada.
Até uma
criança entende o nosso amor e a nossa gratidão a Maria Santíssima.
“Quando se
completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido
sujeito à Lei, para resgatar os que eram sujeitos à Lei, e todos recebermos a
dignidade de filhos. E a prova de que sois filhos é que Deus enviou aos nossos
corações o Espírito do seu Filho, que clama: ‘Abbá’: Pai! Portanto, já não és mais
escravo, mas filho. E, se és filho, és também herdeiro. Tudo isso, por graça de
Deus” (Gl 4,4-7).
Foi através de
Maria que o Filho eterno de Deus Pai assumiu a carne humana, e assim nós,
inseridos nele, nos tornamos também filhos e filhas de Deus. Agradecemos a Maria
a sua disponibilidade para isso. “Ave, Maria!”
A
criança perdida no trigal
Certa vez, uma
mãe foi trabalhar numa grande lavoura de trigo, que já estava perto da colheita.
Como não tinha com quem deixar o filhinho de três anos, levou-o consigo.
Lá, ela se
descuidou e o menino perdeu-se no meio do trigal.
A mãe ficou
desesperada. Havia quatro pessoas trabalhando ali. Todos se puseram a procurar
a criança. Mas o tempo se passava, a tarde vinha chegando, e nada. A mãe cada
vez mais aflita, pois era tempo de frio e o menino estava sem agasalho.
Chamaram mais
gente, e todos procuravam a criança.
A certa
altura, um senhor falou: “Nós estamos, cada um passando no lugar onde os outros
já passaram, e existem áreas onde ninguém passa. Vamos dar as mãos, fazer uma
corrente, e caminhar um ao lado do outro, percorrendo todo o trigal. Assim, é
certo que encontraremos o menino”.
Realmente, poucos
minutos depois, o garotinho foi achado. Estava deitadinho no chão, dormindo.
Isso porque se cansou de tanto andar a procura da mãe.
Como é importante
a vida em Comunidade! Povo unido jamais será vencido. Sozinhos é o contrário,
facilmente os inimigos nos vencem. Na Comunidade, além de vencer, nós damos
testemunho de Jesus Cristo, que disse: “Pai, que todos sejam um” (Jo 17,21). E
assim realizamos aquele desejo de Jesus: “Venha a nós o vosso Reino”.
O
amigo verdadeiro
Havia, certa
vez, dois rapazes que eram amigos. Um se chamava João e o outro José. Eles
moravam perto da praia.
Um dia, o João
estava nadando, descuidou-se, foi levado pelas ondas e começou a se afogar. O
José nadou até ele, pegou-o e o trouxe para a terra firme.
O João ficou
muito agradecido. Durante a semana ele foi à praia, com um ponteiro, e escreveu
em baixo relevo numa grande pedra: “Hoje, o meu amigo José fez um gesto heroico
e me salvou do afogamento. Assinado: João”. E escreveu a data. O José viu e agradeceu.
Meses depois,
na mesma praia, os dois tiveram uma discussão. O José ficou esquentado e deu um
tapa no João.
O João pegou
um pedaço de vara e escreveu na areia: “Hoje, o meu amigo José, por um motivo
fútil, esbofeteou-me. Assinado: João”. E escreveu a data.
Quando o José
viu a escrita, disse admirado ao seu amigo: “Por que aquele dia você escreveu
na pedra, e hoje na areia?” O João respondeu: “É porque as ofensas nós precisamos
esquecer logo. Daqui a pouco vem uma onda e apaga. Agora, os benefícios, não
podemos nos esquecer nunca”.
Perdoar é uma
graça de Deus. Por isso, vamos pedir a ele, pela intercessão da Virgem Maria,
que nos dê a virtude do perdão.
Cicatrizes
de amor
Certa vez, um
menino foi nadar em um lago. A mãe, olhando de longe, viu que havia um jacaré
no lago. Gritou para o filho e veio correndo. O garoto nadou para a margem, mas
não deu tempo. O animal grudou no seu pé. E virou aquela luta: A mãe segurando
os braços do pequeno e o jacaré o puxando pelo pé.
Um homem ouviu
os gritos, veio com um facão, deu um golpe na cabeça do bicho e este largou a
criança.
No hospital,
veio uma pessoa visitar o garoto. Ele lhe mostrou as cicatrizes no pé e disse:
“Mas olhe meus braços, eles estão também cheios de cicatrizes. São das unhas da
minha mãe, enquanto me segurava”. São cicatrizes de amor.
Na nossa vida,
há muitas dessas cicatrizes, que Deus nos permite, a fim de nos libertar de
outras piores.
“O pai que
poupa a vara odeia seu filho” (Pr 13,24). “Eu repreendo e educo os que amo” (Ap
3,10).
O
aniversário da Margarida
Havia, certa
vez, uma menina de oito aninhos, que se chamava Margarida. Chegou o dia do seu aniversário.
Margarida levantou-se ansiosa, mas ninguém falou nada! De repente, na hora do
café, toda a família abraçou a garota e a mãe lhe deu um presente. Ela abriu a
caixa, era um par de sapatos muito bonitos. Experimentou-os, serviu certinho.
Então pediu
para a mãe: “Posso ir para a escola com estes sapatos novos?” “Sim”, respondeu
a mãe.
Na escola,
logo que as colegas a viram, ficaram encantadas com seus sapatos. A Margarida
contou: “É porque hoje é o meu aniversário!” Todos a abraçaram.
De repente, a
Margarida ficou triste. Viu uma menina descalça! Coitada! Ela pode pisar em
prego, em poça d’água, pegar doenças... E perguntou a garota: “Por que você
está descalça?” Ela disse: “É porque eu não tenho sapatos. Sou pobre”.
Chegando em
casa, a Margarida pediu para a mãe: “Posso levar meus outros sapatos para uma
colega da escola?” A mãe respondeu: “Sim, mas antes o limpe e engraxe”.
No dia
seguinte, antes da aula, ela chamou a colega de lado e deu os sapatos. A colega
experimentou, serviu certinho. Que bom! Agora a Margarida ficou contente.
Na hora do
recreio, cada criança comia o lanche que trazia de casa. A Margarida percebeu
que aquela menina não havia levado lanche. Dividiu com ela o seu lanche.
No outro dia
cedo, antes de ir para a escola, ela pensou: Vou levar dois lanches, um para
mim e outro para aquela menina. Como a mãe tinha ido à feira, ela mesma pegou
dois pães, cortou-os no meio, foi até o fogão, destampou a panela e pôs a carne
nos dois pães.
Quando voltou
da escola, contou para a mãe. Esta falou: “Ah! Foi você? Eu pensei que tinha
sido o gato que comeu a carne, e dei-lhe uma paulada!” A Margarida foi ao fundo
do quintal, encontrou o gato deitadinho, triste, e fez carinho nele.
Minutos
depois, chegou o pai para o almoço. A Margarida estava no quarto e ouviu a mãe
contar para ele: “Hoje eu ia fazer uma sopa, mas a Margarida pegou toda a carne
da panela. Isso porque, além do lanche dela, fez outro para aquela tal colega a
quem deu os sapatos”.
O pai chamou:
“Margarida, vem cá!” É hoje que vou levar castigo, pensou a ela. Abaixou a
cabeça e aproximou-se do pai. Este lhe disse: “Você fez uma coisa muito boa. De
hoje em diante, todos os dias você vai levar para a escola dois lanches. Um
para você e outro para esta sua colega”. E abraçou a Margarida.
Que pena que
existem tão poucas pessoas como a Margarida! Ela imitava Jesus.
Que Maria
Santíssima nos ajude a ter um coração sensível a quem vive ao nosso lado e passa
necessidade.
A
menina que quebrou o vaso
Certa vez, uma
senhora foi visitar a amiga vizinha. Quando chegou à casa dela, só encontrou a
filhinha de sete anos, que estava chorando.
A mulher
perguntou: “O que foi, filha?” Ela respondeu: “Eu quebrei o vaso de flores da minha
mãe!” A senhora disse: “Está com medo de apanhar, hein!” “Não”, reagiu na hora
a garotinha. “É que eu amo a minha mãe e ela gostava tanto deste vaso!”
A criança
sabia que não ia apanhar, porque sua mãe não tinha esse costume. O seu choro
era provocado pelo amor à mãe. O amor faz chorar, ele é mais forte que o medo
de apanhar.
Maria Santíssima
também se dirigia pelo amor, pelo seu grande amor a Deus. Que ela nos ajude a
sermos bons cristãos, não por medo de castigos, mas por amor a Deus.
O
príncipe salvo por camponeses
Certa vez, um
príncipe foi salvo da morte por dois camponeses, que moravam em vilas rurais
diferentes.
Agradecido, o
príncipe deu a cada camponês um saco de sementes especiais, quase mágicas, que
garantiriam grande produção.
Muitos anos depois,
já coroado rei, ele foi visitar os dois camponeses.
O primeiro era
agora rico, dono de uma grande fazenda, mas vivia assustado, cercado de arame
farpado e guardas, numa vila sem recursos e no meio da miséria dos vizinhos.
O segundo
camponês, o rei quase não o reconheceu. A vila era agora uma comunidade maravilhosa,
com boas escolas, estradas para escoar a produção, hospital, saneamento... Uma
beleza.
É que o segundo
camponês optou por partilhar com os vizinhos as magníficas sementes que ganhara.
Para sermos
cristãos de verdade, precisamos nascer de novo para uma vida segundo o Evangelho.
Se o fizermos, seremos felizes e também as pessoas ao nosso redor. Esta é a
Páscoa hoje.
Maria
Santíssima foi a discípula que melhor acolheu a proposta do seu Filho. Que ela
nos ajude.
A
rica festa de aniversário
Havia, certa
vez, um casal que tinha duas crianças e estava atravessando uma situação financeira
muito difícil.
No dia do
aniversário do marido, a esposa não tinha nada para preparar uma festinha.
Tinha apenas um punhado de arroz em casa. O que ela fez. Cozinhou o arroz,
colocou-o numa travessa bonita e, com folhas de cebola, escreveu em cima:
"Parabéns". Além disso, colocou ao lado um vaso de flores. Quando o
esposo chegou, ela e as crianças cantaram parabéns e o abraçaram com grande
alegria. Naturalmente, ele ficou súper feliz.
A festa faz
parte da vida em família. Ela é o espaço que temos para agradecer, para elogiar,
para expressar o nosso reconhecimento por tudo o que a pessoa faz, e por isso
se alegrar. Na festa, as pessoas ali presentes são muito mais valiosas do que
comidas e bebidas caras.
A Família de
Nazaré gostava de festa. Eles iam todos os anos a Jerusalém, na festa da Páscoa
(Lc 2,41), e Maria fez até o Filho aumentar a alegria em uma festa de casamento,
providenciando mais vinho.
Queremos participar
de festas e nos alegrar, mas sem soltas os nossos instintos e paixões desordenadas.
Queremos divertir-nos no Senhor.
A
menina e o pai doente
Certa vez, um
pai estava doente, de cama, já há vários dias. Depois de diversos exames, o
médico foi claro com a família: É grave. Ele terá poucos dias de vida.
Então sua
filha adolescente começou a chorar, desconsolada. O pai lhe disse: “Por que
você chora tanto assim, filha? Se eu morrer, na outra vida nós nos encontraremos!”
Ela falou: “É
justamente por isso que estou chorando, pai. Será que na outra vida nós vamos
nos encontrar mesmo? O senhor leva vida errada, não vai à Missa, não reza... E
não quer a visita do padre!”
O pai levou um
susto com aquelas palavras da filha. Pediu que chamassem o padre, fez uma boa
confissão, recebeu a Unção dos Enfermos e a Eucaristia.
Essa menina
foi uma missionária dentro de casa. Atraiu o pai para Deus. Que bom se nós também
aproveitássemos as ocasiões para aproximar as pessoas de Cristo!
“Os que
tiverem ensinado a muitos o caminho da virtude, brilharão como as estrelas por
toda a eternidade” (Dn 12,3).
“Quando (os
reis magos) entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe” (Mt 2,11). Naturalmente,
Maria mostrou o Filho para os ilustres visitantes. E mostrou sorrindo, como
fazem as mães, ao apresentarem o seu bebê. Este foi o momento exato da Epifania,
o momento em que o Filho de Deus foi manifestado ao mundo, representado naqueles
homens. Maria foi o instrumento usado por Deus para mostrar Jesus. Que nós também,
a exemplo dela e daquela menina, o sejamos.
Lindas historinhas.
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